O ESTRESSE SEGUNDO A IRIDOLOGIA DE CONTEXTO

p. Daniel Héctor Della Valle Cauci

As pessoas que assistem a nossos vídeos ou leem meus artigos, fundamentalmente aqueles que falam sobre iridologia, sabem que não me sinto muito à vontade de falar da iridologia como um método rígido... como uma receita de bolo... pois cada indivíduo é único. E é único em si mesmo e porque cada contexto, cada circunstância   é única.

Fora disto, o universo das patologias é muito grande.

Há uma enorme quantidade de doenças, e para cada uma delas, diversas etiologias. Há diversas origens para as doenças e muitas formas de classificá-las.

No entanto, como naturoterapeutas podemos darmos a oportunidade de olhar para as doenças como estados de desequilíbrio que acontecem de alguma forma primeiro a nível sutil, para depois surgir como uma alteração de tecidos ou de funções, ou talvez como uma oportunidade para vírus, fungos e bactérias. 

Como naturoterapeutas de contexto, sabemos que muito mais do 90% do que somos, depende da forma em que nos relacionamos com o meio. 

Se nosso relacionamento com o meio é equilibrado, bem adaptado, se nos permitimos fluir nas ondas da vida com sabedoria, se somos conscientes do nosso lugar e nos mantemos nele, em geral, nos mantemos dentro da possibilidade de não gerar consequências negativas para nossa vida, e por tanto para a nossa saúde. Se nosso relacionamento com o meio é desequilibrado...será todo o contrário.

Aqui faço uma paradinha rápida para sugerir ler no texto do post, o que significa “estar ou nos manter no nosso lugar”, pois cada vez que nos encontros falamos sobre este assunto, algumas pessoas se sentem incomodadas, lhes parecendo uma proposta de resignação.

Desde este ponto de vista e da mesma forma em que o Dr. Hammer explica que na Nova Medicina Germânica, a doença surge para nos chamar a atenção sobre alguma coisa, para nos dizer alguma coisa. Segundo ele, a doença é um programa biológico especial que procura ajudar nosso organismo a resolver um conflito que se origina em um choque ou trauma que nos pega completamente de surpresa. Ou seja, que se origina no estresse.

Na iridología temos vários sinais de estresse que são claros, fáceis de ver e originados diretamente nas respostas do organismo através dos sistemas neurológico, endócrino, psíquico e muscular.

Bem... quais são estes. Os mais diretos e simples, são os Anéis de Tensão, Os Radis Solaris e os Sinais Pupilares. 

São os mais diretos, mas existem outros sinais que chamamos de sistêmicos, que quando aparecem acompanhando os sinais diretos de estresse, amplificam ou adjetivam os sinais de estresse; sinais que de alguma forma qualificam e quantificam as consequências da incidência desse estresse ou do conjunto de estressores nesse indivíduo.

Estes sinais surgem pela resposta orgânica ao estresse, e, quanto mais antigo e intenso é o estresse, mais incidência terá no organismo do consulente. 

Já é fato sabido, que quando nos estressamos, toda e cada célula do corpo se estressa. E uma célula submetida a estresse prolongado pode gerar adaptações que a fortalecem ou a debilitam, chegando inclusive a modificar-se ou até a morrer.

O estresse por outra parte altera toda a funcionalidade metabólica a partir da atividade do sistema nervoso vegetativo, que passa a trabalhar no modo “defesa-ataque”. A funcionalidade metabólica normal diminui ou até para, a favor das necessidades de melhorar o enfrentamento das condições estressantes. E isto traz como consequência a retenção de toxinas, a acidificação, a perda de defesas anti-inflamatórias, e a conseguinte congestão dos tecidos, gerando-se uma multiplicidade de sintomas desagradáveis, o envelhecimento precoce e por fim, os mais variados estados patológicos.

Estes sinais iridológicos sistêmicos, que amplificam os efeitos da disfuncionalidade metabólica a partir da incidência de um estresse prolongado, de qualquer tipo, são claros, evidentes e inclassificáveis, por ser específicos de cada indivíduo, e de cada circunstância que o indivíduo experimenta. Mas, para ser classificados como agravantes dos estados de estresse, sempre deverão aparecer junto a aqueles sinais de estresse diretos(OS rs, OS at E OS SINAIS DE ALTERAÇÃO PUPILAR)

A maneira de exemplo, mencionamos a pigmentação subsequente ao estresse vegetativo prolongado, que pode ser aguda ou crônica.

  • Pode ser aguda e crônica ao mesmo tempo, o que pode sugerir maior atividade patológica. 

  • Pode ser local ou generalizada.

  • Pode ser circunstancial ou toxêmica.


As alterações na pigmentação e forma dos sinais de relevo como por exemplo nas lagoas, nas criptas e nos sinais de estresse clássicos, como Radis solaris e Anéis de tensão

  • Bordas esbranquiçadas ou escurecidas destes sinais sugerem estados agudos ou estados crónicos respectivamente.

  • Áreas adjacentes aos sinais mais claras ou mais escuras aumentam a irritabilidade ou cronicidade de toda a situação.

  • A borda arredondada dos sinais é outro dos sinais agravantes do estado patológico.

  • No caso dos Radis Solaris e dos Anéis de Tensão, sua extensão e largura, também servem para compreender o que acontece nos tecidos correspondentes.

  • No caso dos anéis de tensão, o fato de achar muitos anéis sobre uma mesma região orgânica reflexa, finos e curtos, é sem dúvidas um sinal de que o estresse está afetando diretamente esse órgão.

  • O fato de que os Radis solaris sejam curtos ou longos, também nos fala sobre a abrangência da disfuncionalidade, afetando o sistema digestivo, tanto na absorção de nutrientes, como na geração de toxicidade a nível gastrintestinal


A pigmentação geral das íris, quando chega a ser: 

  • laranja escura, 

  • ou laranja extremamente brilhante... 

  • ou chegando a ser de cor terracota queimada ou arroxeada...


Estas variantes na pigmentação generalizada das íris, nos fala do grau de intoxicação como consequência de um estresse metabólico prolongado.

É desta forma que podemos, não só descobrir a incidência do estresse no organismo do nosso consulente, senão que também, podemos compreender sua intensidade; compreender sua abrangência e o grau de comprometimento da saúde do indivíduo, o que é de enorme importância para a definição da estratégia do tratamento.

Como resenha basta.


Muita luz a todos...

Um forte abraço...

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