Perguntas e respostas III

 por Daniel Della Valle


P
Meu filho de 3 anos, pode fazer uma consulta iridológica?
Ele é muito inquieto e quase não dorme!


R
O naturoterapeuta não é médico; não é um pediatra.
Como conselheiro de saúde o naturoterapeuta (e o iridólogo) irá a avaliar a situação com as suas ferramentas, tendo em conta, principalmente, que por princípios, jamais poderá prejudicar seu consulente.

Isto significa que jamais deverá interferir com tratamentos ineficazes ou sem demostrar pericia ou responsabilidade. Masi ainda, tratando se de uma criança, onde os cuidados devem ser extremos.

As crianças possuem poucas ou nenhuma defensa quando se encontram numa situações de doença.
A criança não pode relatar o que sente ou explicar a intensidade de qualquer sintoma.
Ele depende dos pais ou dos responsáveis para expor seus problemas.

É verdade que em muitas ocasiões, não é necessário falar muita coisa para o iridólogo, pois, as íris “mostram” os desequilíbrios.
Mas, mesmo assim, no caso da iridoscopia em crianças, há limitações intransponíveis.

Veja… A íris terminam de formar-se por volta dos 6 ou 7 anos de idade.
Podemos ouvir de alguns médicos que as íris se pigmenta até os 9 meses de idade e que depois mudam pouco ou nada… mas na prática iridológica, a gente vê que realizar uma avaliação em uma criança menor de essa idade, pode nos deixar confusos ou provocar conclusões erradas, porque alguns sinais irídicos não se mostram na sua verdadeira dimensão.

Somente com muita experiência a gente pode valorizar de forma correta os sinais de crianças menores de 6 ou 7 anos. Só assim, com muita experiência, se evitam conclusões arriscadas.

Fora de tudo isto, as crianças, ao igual que os idosos, sentem muita irritação com a luz intensa, necessária para a observação iridológica ou para a fotografia e, geralmente não permitem que o iridólogo realize a iridoscopia. Nestes casos, “forçar a barra”, para ter imagens ou observações inconclusivas, traumatizando a criança, não tem sentido.

Em definitivas, a resposta é:
O naturoterapeuta pode atender e procurar soluções para seu filho, mas a observação iridológica será muito difícil.
Não conte com ela.

P
Uma pergunta que se repete bastante é:
A iridologia pode detectar o Corona vírus?

R
Simplesmente não
A iridologia não existe para diagnosticar doenças, até porque essa função é prerrogativa dos Médicos e não dos Iridólogos Naturoterapeutas.

A essência da Iridologia é permitir interpretar sinais iridológicos que assinalam disfuncionalidade e alterações sugestivas de desequilíbrios químicos, fisiológicos e emocionais. Mas não quantificá-los ou catalogá-los com nome e sobrenome.

No caso de uma pessoa com Corona Vírus ou de uma outra doença, poderemos ver as alterações funcionais, orgânicas e emocional comportamentais refletidas nas íris: A baixa oxigenação, a concentração de toxinas ácidas ou crônicas, saturações renais ou hepáticas (no caso do Corona Virus, possivelmente a saturação circulatória, pulmonar e cerebral), o desequilíbrio neurovegetativo, os sinais de estresse e outros… mas não sinais que mostrem “O” vírus.

Na iridologia não podemos dar nome as doenças nem quantificá-las com a “precisão” dos exames de laboratório.
Na iridologia podemos estimar quanto a situação afeta a economia geral do organismo; quanto se afeta a vitalidade, prevendo os riscos que o indivíduo sofre por tal situação.

P
Outra pergunta:
Minha íris é de cor verde, e tem uma borda cinza na parte superior… É normal?

R
Bem. Aqui há duas questões numa mesma pergunta:
A cor Verde das íris e a borda cinza.

Cor verde não existe nas íris. Elas parecem verdes, mas na realidade é uma mistura de cor azul, por ausência da cor que dá a melanina, com pigmentos amarelos e laranjas que se acumulam no organismo.

Já falamos muitas vezes sobre este assunto no nosso blog e nos vídeos, pois é um tema que resulta mais que interessante para um grande grupo de pessoas.
Então a cor verde resulta da presença do azul do íris (ausência de pigmento marrom) e de pigmentos amarelados, que genericamente se denominam lipocromos.
Só por essa combinação de tonalidades é que seus olhos parecem verdes.

A outra questão, sobre a borda cinza...
Há, pelo menos, duas instâncias para que apareça aquela borda cinza na parte superior das íris.
As duas são o resultado de alterações funcionais comuns e as vezes decorrentes do processo de envelhecimento.

Mas, isto não quer dizer que seja privilegio das pessoas idosas.
Em um dos casos se trata de uma “opacidade” cinza esbranquiçada que aparece na córnea e não na íris. Mas que observamos como sendo na íris…

Esta opacidade surge pela presencia de excesso de certos lipídeos nas estruturas do olho, lipídeos que chamamos comumente de “colesterol”.

O outro caso, pelo qual surge aquela borda cinza na parte superior das íris, e a diminuição de oxigenação e vitalidade cerebral. Neste caso a cor cinza sim estará impregnada nas íris e já não na córnea



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