UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA: ATÉ QUANDO E PORQUE VAMOS A CONTINUAR COMETENDO OS MESMOS ERROS EVOLUTIVOS?

p. Daniel H Della Valle

Eu queria falar sobre o Homem e sua torpeza. Homem genericamente.
Fazer isso, desde o ponto de vista de um Naturoterapeuta e Iridólogo, Eu, que se adéqua a estes tempos com muito amor pelo que faz. Que se adéqua as novas técnicas iridológicas e aprimora suas técnicas para ser cada dia melhor e que, apesar de haver sabido desde sempre da profundidade do conceito “Homem”, da sua complexidade, dia a dia verifica sua própria ignorância e ingenuidade.

Faz um tempo atrás estava de pé perante meus alunos de iridologia e disso, não passou muito tempo… Apenas uns 10 a 15 anos.
Hoje muito se agregou ao acervo iridológico.
Muito se pesquisou e a iridologia anda veloz da mão de excelentes e esclarecidos profissionais.
Hoje teria tantas novidades para contar para meus alunos… Tantas formas novas de conhecer ao homem, ao ser que procura o nosso conselho, que da mesma forma, dá prazer e gera descrimento, mesmo em nós… habituados a ver por trás dos véus da realidade aparente.

O conhecimento ontológico é tão profundo e impressionante que não se esgota. E mergulhar nele e mergulhar no mistério do divino.
Isso é literal. E a partir deste mergulho podemos alimentar duas situações. Ficar numa produção de conhecimento romântica e adolescente; numa produção de conhecimento “voyeur”, assepticamente teórica, ou praticar esse conhecimento.
Normalmente ficamos no fato reconfortante da teoria e poucos “botam mão na masa”.

Esses mesmos sentimentos de reconforto se sentem, só que mais profundamente, quando se pratica o conhecimento, quando se exerce o conhecimento horizontalmente. Quando se experimenta.
E isso é o que sinto na minha prática iridológica diária, já que novas técnicas têm me acercado a uma compreensão muito mais profunda e rápida das dores, das mágoas, das doenças de aqueles que me consultam.
E que prazeroso é servir a esse cometido!
Quanto mais humano e poderoso me sinto quando uma palavra, só uma, fica ecoando na pessoa por trás das memórias da consulta, como semente que não recusa o chamado do seu “curador interior”.
No meio dessa prática do conhecimento e dessa alegria, a mente “leuda” e se expande e novas percepções surgem como perguntas. Algumas más urgentes… outras menos urgentes.

Aí, de repente, surge uma dessas perguntas que sem dúvidas é retórica, e que ao tentar respostas nos faz pensar e tomar consciência das nossas próprias falhas e por tanto dos caminhos para concertá-las.

É por isso que queria falar do homem falho.
Porque há algo que procura respostas na minha cabeça e não estou achando mas que escusas. Inclusive mias.
Depois de tanta vida e de tanto viver (agora falando da humanidade), depois de tanto apreender, de tantos exemplos a emular, conhecendo os caminhos para sermos melhores a cada dia, meu pergunta é:
Porque continuamos cometendo os mesmos erros evolutivos?

A pergunta surge depois dos primeiros pacientes do dia, dentro do consultório, que é meu habitat cotidiano.
Lendo o livro de Loreto Bizarri (a quem dou meu “obrigado”), sobre a sua proposta de “Iridologia Sistêmica Familiar”, vejo nele esse mesmo sentimento. Ele menciona esse sentimento de que há mais a compreender e diz que ante a luminosidade do conhecimento contido nas íris, …“já não estava mais contente com aquilo que sabia sobre elas!”…, e segue, “novas questões surgiram dentro de mim, em busca de um significado ainda mais completo”.

No consultório nada é corriqueiro, ainda que se repitam certas rutinas. Recebemos os clientes e escutamos as queixas, os sintomas, as doenças, os estados emocionais, efetuamos a anamnese como manda o livro. Ouvimos tudo aquilo que desequilibra e então tentamos pela via natural e holística o reequilíbrio.
Sim… Claro! É tudo um pouco mais complexo que isso… Mas, isso não é o importante.
O importante é que nessa repetição da rotina e olhando sempre para o “umbigo” da nossa profissão, tentamos os processos de cura com a melhor das nossas intenções. Utilizamos as soluções que estão ao alcance da teoria e prática que dominamos, nos 30 ou 45 minutos da consulta e na tensa expectativa de que o indivíduo consiga fazer seu trabalho, realizar sua “jornada interior”.
Até falamos cheios de amor e compreensão… “O remédio não cura. Você é quem se cura se reencontrando com as suas verdeiras prioridades, etc.,… etc.,… etc.,…”, coisa absolutamente certa e comprobada.
Nada está errado. Esse é o nosso papel nessas horas. Com um conhecimento específico ajudar à pessoa a retomar o equilíbrio físico, energético, conceitual, emocional…
A partir dali é com o cliente, que deverá modificar atitudes, hábitos e costumes, reaprender a se alimentar, realizar uma boa higiene na sua forma de descanso, que deverá desaprender e aprender conceitos e apreciações e até reescrever sua história. Passos todos indispensáveis nessa “jornada interior” de autocura.
Pondo atenção a meu próprio discurso, me dei por conta de que, seja qual for a minha função como naturoterapeuta, curar, reequilibrar energias, encurtar as distâncias entre o indivíduo e sua essência, devolver a lógica e a naturalidade as pessoas, devolver-lhes a percepção de si mesmos, e até aliviar a dor… seja qual for, a meta é reintegrar o ser em um ser integral, funcional, em condições para desempenhar sua tarefa vital e “de ser possível”, com saúde e qualidade de vida. E aí, a gente percebe que todos esses processos acontecem fora do consultório.
Fora do consultório é que acontece minha vida. Acontece minha cidade. Fora do consultório e onde acontece!
Ha mais pra fazer além do consultório. E é fora do consultório, e antes do desequilíbrio e da doença que seria o mais lógico. Muito para fazer para todo terapeuta, médico, político, sindicalista, ama de casa, e qualquer ser sapiente que não seja “mono neuronal”.
Evidente!
Tanto que falamos de prevenção… prevenção daqui, profilaxia de lá,… Tanto que falamos de “senso comum”, de desaprender o velho e aprender o novo…
Falamos tanto disso e não o fazemos direito!
Porque definir a prevenção necessária para doença e não defini-la para saúde e a integralidade?
Eh!
Só que isso, imediatamente se estende para as demais áreas da vida do ser humano…
Vamos a apreender a prevenir as doenças, a ignorância, a baixa autoestima, a desonestidade, a perversidade, apreender a prevenir a mentira, a exploração, a desumanização,… E mais… poderíamos já não prevenir, e sim trabalhar “a favor de”… das qualidades que sabemos fundamentais para humanidade renovada com sentido crítico e sustentável. Com el mais profundo e sadio censo comum! A favor do ser para ele ser social e cooperativo numa circunstância histórica que reclama de muita mais atenção e sapiência ou…

Todas estas macelas acontecem porque existe na gente uma desatenção do fundamental que estremece e perturba. Desatenção sobre a qual os científicos, terapeutas, filósofos, e tantos outros,… teorizam faz séculos!
E então….
Porque continuamos cometendo os mesmos erros evolutivos?

No meu círculo faço o que me é possível. Mas posso fazer mais fora do meu círculo. Os impedimentos geralmente são meras linhas de giz no chão.
Assim, nessa linha de pensamentos, descobri que apesar de ser Terapeuta Holístico, estou achando que um dos meus erros e dos erros estratégicos dos novos pensadores é acreditar que a jornada é interior. Nada contra de essa ideia.
Contra sim, a que seja a única ou a última opção.
Pucha vida...
A jornada interior é o recurso depois do desastre!
Depois que perdemos o equilíbrio, no quinto ou sexto setênio (mais ou menos) a gente pensa… “Nada deu certo, assim que vamos a empreender a jornada interior para resgatar a minha essência e tentar salvar o dia.” (que é o que a gente tenta fazer todo dia no consultório naturoterapêutico).

Entendamos nós…
A “jornada interior” que sugerimos no processo de cura, antes de cada meditação, antes de cada atividade coletiva é essencial para retomar o equilíbrio. Para mudar a vibração e nos “sutilizar” favorecendo a nossa transmutação. Esse apelo é um dos caminhos mais curtos para a cura ou “autocura”, mas, longe está de ser fácil. Se “sutilizar” é só o começo da jornada interior.
A “jornada interior” é um caminho de cura para aquele que o empreende e o realiza. E o reencontro com a nossa essência… com o “jade” que levamos dentro!
Ainda assim, no contexto histórico do homem, não é, de jeito nenhum, a forma de resolver os problemas urgentes da humanidade. Urgentes porque há seres humanos com as mais variadas necessidades, dores e desgraças mundo afora.
Um barco que faz água não resolve seu futuro diminuindo a soçobra com uma latinha!

Estamos falando grande.
Então… Um homem inteiro, integral, funcional, criativo, sadio física e emocionalmente,… Poderia ser uma solução para humanidade?
Não!
Um homem inteiro, integral, funcional, criativo, sadio física e emocionalmente, é a condição “sine qua non” para uma humanidade sadia, voltada ao futuro, à prosperidade e à evolução.
A jornada interior de cura está como recurso para reequilibrar e poder realizar a jornada da vida e a jornada da vida tem sentido não isoladamente, e sim em ressonância com a jornada da humanidade.

E… Como alcançar o objetivo de homens inteiros, integrais, funcionais, criativos, sadios física e emocionalmente? (dito seja ao passar, qualidades estas que definem ao homem essencialmente e não sociocultural ou politicamente)
Bem… Caminhos para isso existem. Mas, isso significa ter que renunciar, desapegar, redefinir-se… E que difícil é tudo isso!
Parece uma tarefa titânica e fora de questão!
E até onde podemos julgar certo ou errado isso de estar “fora de questão”?
Se está certo, se é uma tarefa fora do nosso alcance estamos dizendo amém a qualquer sonho ou esperança. Ponto final.
Se está errado, se dizemos que pode até ser titânica a tarefa, mais se realiza…
Até quando e porque vamos a continuar cometendo os mesmos erros evolutivos?

Bem.
Pode ser que seja a natureza humana (sobre isto há “rios de tinta” escritos dentre artigos, textos, teorias, etc.). Desde Heráclito a Plutão e Sócrates, Descartes, Hobbes, o extremismo de Hume e a “razão pura” de Kant não há duvidas de que muito se debate sobre a natureza humana sem se chegar a conclusões aproximada à definitiva.
Emmanuel Lévinas pode que tenha razão, assim como Freud.
E ainda temos a sabedoria dos conhecimentos orientais, no Budismo, no Taoismo, no Confusionismo, que definem a natureza humana de forma absolutamente diferente, meio que voltando ao pensamento ocidental histórico de Heráclito, aos que Nietzsche considerava como sendo “os verdadeiros filósofos”.
Mesmo assim, a esta altura da vida botar as culpas na natureza humana parece ser uma escusa imatura e inconsistente. Em todo caso é sobre a natureza humana que descansa o poder de manipulação na nossa “natureza humana”.
Cometer os mesmos erros não é característica lógica da atualidade e menos ainda das sociedades mais desenvolvidas e especialistas em gestão e produção que não acostumam dar “pontada sem fio”.
Então…
O que estou dizendo diretamente é que não acredito que se trate de erros e sim de um resultado comportamental premeditado e tão evidentemente mal dissimulado que dá dó. Dó de nossa fraqueza. Dó de nossa impotência já que somos os interessados e não conseguimos dobrar essa jogada pretendidamente escondida e pretendidamente anônima. O real interesse é que continuemos cometendo os mesmos erros.

Todo isto supõe que há algo ou alguém por trás daquela atitude premeditada e desse interesse.
E deve de haver.
Não é visível… Pelo menos não é facilmente visível…
É que se esconde na nossa ignorância. E quando alguém cai na real e assinala… “É esse aí! É esse aí que nos faz de bobos!”… a multidão retruca… “Não… olha se vai a ser esse homem… tão bom… tão sério… dando tanto emprego pro povo!” “Cala a boca agitador!”

Pode ser que não possamos colocar nome e sobrenome no/s sujeito/s.
Ainda assim, o importante e darmos por conta da situação. Evoluir.
Vejamos então…
Quem é ou quem são os que se beneficiam com a nossa “amnesia” analfabetizante?
Quem é que tira partido de nossa incapacidade de sair do nosso círculo vicioso?
Quem se esconde atrás do aparente para ano após ano, governos após governos, sem sujar as mãos diretamente, manter as desigualdades que possibilitam o “status quo”?
Quem, então, está por cima do bem e do mal?
Como falamos, é possível que não achemos esses nomes, mas podemos saber a ciência certa quem os representa, quem obedecem automaticamente a seus tiques e gestos.

*Lembrem que estamos procurando a resposta à pergunta de porque continuamos cometendo os mesmos erros evolutivos e que minha opinião é de que não são erros e sim um comportamento da masa, premeditado, (a través da manipulação das masas), de alguém com a intenção clara de manter o controle.

Olha só que dureza!
A gente chega à terra, pequenininho, e se encontra com um caos; com fome, com desemprego, com dificuldades para estudar, para ter moradia digna, para ter um salário suficiente ou uma aposentadoria que permita chegar a velho… Ha descaso na escola, na saúde, dentro de casa… cada dia menos respeito, menos civilidade, menos urbanidade,… Ufa!

Se se necessita de um ser humano… como dizíamos… Inteiro, integral, funcional, criativo, sadio física e emocionalmente para sarar a humanidade, por aí é que não o iremos a achar!
Y… Porque não podemos mudar isso? (Isso!… mais uma pergunta retórica se é que o leitor não notou)

Uma das respostas pode ser que, a vida não está fácil.
Como poderia estar, se a desigualdade corre solta!
(E quem me diga que isso não é desigualdade é que está certo, porque quem trabalha merece seu ganho, porque quem tem poses e dinheiro é porque mereceu, e coisas por el estilo, pode morder-se a língua e tentar pensar por uma vez que seja com a cabeça, com muita mais ponderação antes de falar tamanha grosseria incivilizada)
Para amostra basta um botão.
Oito pessoas no planeta possuem tanta riqueza quanto a metade mais pobre da população mundial! Ou seja 8 pessoas x 3.800.000.000 pessoas (3 bilhões, oitocentos milhões de pessoas)
E não se trata de que tenham que devolver o dinheiro ou sair à rua a repartir… Se trata de dar uma ordem a esse caos, porque os ganhos enormes não são produto de esforço santo e dedicação e sim de um sistema ao qual eles mesmos alimentam, falho, que lhes permite sonegar impostos, reduzir salários e aumentar seus rendimentos, com manobras toscas de quem detenta dinheiro e poder, tudo na mesma mão.
Oito pessoas!

Em tanto isso sucede lá na colina, os modelos econômico, social, político, administrativo, educacional, médico terapêutico, etc.,… se auto reproduzem e não necessariamente por serem bons ou justos. Se auto reproduzem e sobrevivem a cada crise, sorrateiramente, porque é essa sua natureza. As pessoas não somos pessoas, somos números… “cordeiros”… Somos estatísticas, ratos “criados” em laboratório, prestes a servir ao jogo proposto sem objetar, sem retrucar, sem medir as consequências que virão.
Existe uma intenção que não se grita aos quatro ventos, e é a de manter o poder custe o que custar é preferentemente sem chamar muita a tenção.
Para isso existem muitos recursos conhecidos. Existe a engenharia social, a manipulação de masas, a manipulação psicológica, a sempre disposta mídia, o sistema educacional, a persuasão econômica, o medo, o mudar tudo para que em definitivas tudo fique como está… muitas formas a disposição de quem tem tempo, dinheiro e poder. Tudo orquestrado e funcionando à perfeição 24 horas por dia.
Algumas destas técnicas ou recursos são muito simples e funciona maravilhosamente:
A técnica da distração, mantendo a mente do povo longe dos temas importantes ou esclarecedores, por exemplo; a repetição de uma mentira, tantas vezes que acaba parecendo uma verdade; criar problemas para depois oferecer soluções (veja bem se não reconhece esta técnica tão usada nesta terra desmemoriada); a cultura da mediocridade; o behaviorismo aplicado; e a mais fácil e dissimulada de todas as técnicas: manter à massa na ignorância e na mediocridade. E para isto que melhor que uma educação rala, medíocre, desprovida, velha, destinada a manter linhas de pensamento estáticas, alimentando o nacionalismo emocional gratuito, etc. É fácil para um governo ter uma educação assim. É fácil, econômico, serve de plataforma eleitoral, educa as massas para a aceitação e manutenção da ordem existente… Que melhor que a velha e querida educação prussiana?

Albert Einstein dizia: “Não a nada que seja maior evidencia de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes.”
Aquelas pessoas com o interesse de que continuemos no error conhecem muito bem essa frase e a aplicam de forma magistral.
O nosso modelo de ensino, de qualquer ângulo que se estude, mantém as mesmas características do modelo prussiano dos idos 1717, quando surge pela necessidade de cidadãos obedientes e operários para o mercado de trabalho, além de liberar aos pais do cuidado dos filhos para trabalhar na produção e para lutar nas guerras dos outros.
Necessita-se de modelos de educação que sejam verdadeiros espaços para acolher as crianças e a prepará-las realmente para a vida, para “a jornada”, para ser seres humanos e não peças de engrenagens em máquinas mesquinhas que satisfazem só a uma minoria desumanizada que produz riqueza em detrimento direto e acelerado do meio ambiente e dos próprios concidadãos (até da própria prole).
Necessitam-se de modelos educativos novos, alguns que já existem, capazes de resgatar ao ser humano onde é resgatável, na sua essência, na sua mais tenra infância, porque essa é a forma de termos homens inteiros, integrais, funcionais, criativos, sadios física e emocionalmente. Modelos educacionais que ensinem a pensar criativamente, que eduque cidadãos que saibam ler “entre linhas” tanto nas tentativas da mídia como nas manipulações governamentais para não mais ser enganado, que ative o ser humano social, compassivo, empático e que possa administrar e compreender as questões fundamentais ao seu derredor.
Há modelos da pedagogia nova perto de nós, está o universo do pensamento de Paulo Freire, a escola da Ponte em Florianópolis da mão da experiência da escola da Ponte de Portugal, a de José Pacheco, em fim… temos o conhecimento. Temos a certeza de que dá certo e temos também muitas contras, dificuldades e obstáculos a vencer… E ainda assim, deixamos quase sós a aqueles que estão na tentativa de fazer crescer essas experiências pedagógicas revigorizantes e renovadoras.
Faço disto mea-culpa e tentarei concertar.

Daí que a “jornada interior”, no consultório é um remédio para a tosse na “jornada coletiva”.
Se esperarmos 30, 40, 50 anos para retomarmos a nossa saúde e consciência, no pessoal, e uma tarefa obrigatória e satisfatória.
E no coletivo? Quantos 30, 40, 50 anos temos a disposição?
E no melhor dos casos, quantos seres sofrentes, desmoralizados, imobilizados permaneceram na sua agonia de pobreza, de desproteção ante seus semelhantes (?!), vivendo a subumanidade, durante esses 30, 40, 50 anos?
A pergunta continua.
Até quando e porque vamos a continuar cometendo os mesmos erros evolutivos?

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