PROCEDIMENTO PARA UMA BOA ENTREVISTA FLORAL


Entrevista Floral

Deve ser ajustada aos procedimentos habituais de investigação clínica, mas enfatizando os aspectos emocionais do Paciente.
Este procedimento é chamado em Terapia Floral de “mapeamento emocional”.
Consiste na determinação da natureza afetiva das respostas do sujeito por meio de seu dizer, seu fazer e seus sintomas.
O resultado deste trabalho será a formulação de uma receita floral.

Cada prescrição é o resultado de uma pesquisa específica realizada no contexto de uma entrevista:
1. Profunda
2. Sistemática
3. Rigorosa
4. Abrangente

Para obter um diagnóstico:
1. De natureza Floral
2. Sobre a situação que o paciente está passando
3. Das necessidades que naquele momento ele possui e
4. Uma projeção aproximada de sua evolução.

Realizar os procedimentos antes vistos permite chega a uma combinação (Buquê) floral para aquele momento e para essa pessoa.

Requisitos para fazer uma boa entrevista floral:
1. A experiência que dá conhecimento da técnica.
2. Experiência tirada do uso das próprias flores.
3. Senso comum.
4. Trabalho de pesquisa e estudo sério sobre qual flor será prescrita.
5. Conceito clínico ecológico.

O terapeuta deve tentar obter o máximo de informações do seu paciente: dados pessoais, razão explícita e implícita da consulta, história pessoal (o mais extensa possível) a história de suas doenças, o estado físico atual (cabeça aos pés), tendências patológicas, história familiar, estado psíquico atual, interesses, hábitos.
Na entrevista devemos combinar a técnica da entrevista aberta combinada com a dirigida, com o propósito é deixar o surgimento de uma ordem espontânea no fluxo do material que o paciente relata.
Toda essa pesquisa deve ser completada com um bom exame semiológico e uma avaliação das condições socioambientais em que habitualmente desenvolve sua vida.
Portanto, deve-se investigar: história, situação e sintomas; o manifesto e o latente, o estrutural e o sintomático.

A hierarquização dos sintomas de alto valor para realizar a prescrição floral se realizará na base das seguintes qualidades:
  1. Espontânea: quando o paciente narra sem perguntas do terapeuta.
  2. Características: quando é raro e peculiar e o terapeuta não espera encontrá-los nesse assunto.
  3. Claros: quando é claro e preciso.
  4. Intenso: quando o paciente os sente fortemente e os sintomas são acompanhados por experiências.
  5. Específicos: quando uma ou mais qualidades sintomáticas são encontradas nas descrições nos padrões florais.

O importante é diferenciar dentre os sintomas de valor floral para o sujeito, dos sintomas com valor floral que dependem diretamente da patologia específica que o sujeito apresenta e dos outros sintomas que não possuem valor floral aparente.

Os pacientes geralmente consultam por uma ampla gama de problemas e situações e o terapeuta, pode também detectar vários outros sintomas determinantes no esquema emocional e na vida do paciente.
Através de um abordagem organizado e sistemático, a compreensão floral destas manifestações nos darão um extenso repertório de informações e por conseguinte, um grande número de possibilidades de abordagem terapeutico.

A pergunta que um novo terapeuta pergunta é:
Por onde começar?

Os critérios podem ser vários, mas é conveniente levar em consideração as seguintes diretrizes na tarefa de hierarquizar os estados florais.
  • Ir do psíquico ao físico.
  • Ir do mais consciente para o menos consciente.
  • Ir da atual para a mais remota.
  • Ir da cabeça aos pés.
  • Nos quadros crônicos começam com as flores caracterológicas.
  • Nos quadros agudos e críticos assistem mais aos sintomas atuais.
  • Se houver emoções muito intensas ou violentas (medo, por exemplo) trabalhe primeiro sobre elas.
  • Ir de dentro para fora.
  • Em pacientes com alterações cíclicas, é necessário primeiro estabilizar o quadro antes de trabalhar nas causas reais da doença.

De todas formas, podemos reger a nossa conduta de acordo com a “Lei de cura de Hering” que diz:
O processo de cura se realiza sempre de cima para abaixo, de dentro para afora e na ordem inversa em que os sintomas aparecem”


Nossa saúde física depende do nosso modo de pensar,dos nossos sentimentos e emoções.
"Dr. Edward Bach"

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