A NUMEROLOGIA DA SAÚDE. (Desde o ponto de vista naturoterapêutico)


de Daniel H. Della Valle Cauci

Até aproximadamente 7 meses atrás, jamais tinha prestado verdadeiramente atenção aos números, a não ser de forma corriqueira.
Tenho mencionado algumas vezes nos artículos, nos cursos ou palestras que não me sinto muito à vontade com algumas formas místicas do conhecimento. Respeito muito e faço parte de muita coisa, enigmática, imaterial, insondável, misteriosa, simbólica assim como de muitos momentos e práticas cheias de religiosidade e fundamentalmente de espiritualidade e estas coisas todas são sinônimos do místico, mas, tenho algo assim como “aversão” a rituais e a “fórmulas adivinhatórias”.
Mas, faz 7 meses, aproximadamente, decidi que era hora de mudar algumas coisas na minha vida. Estava muito isolado das outras pessoas, muito distante de onde Eu realmente queria estar. Estava perdendo a prática de ser parte de algo maior, ainda que estivesse muito “satisfatoriamente acomodado” e a “salvo” do bem e do mal. Minha visão da vida estava tão “certa” (pelo menos Eu achava)… que não vi o “iceberg” na minha frente. Quando recobrei a consciência e apesar de algumas percas e renascimentos, me sobrepus e fiquei mais forte, graças a ter madurado e me permitido conhecer novas formas de interagir com a realidade.

Foi assim que participei de algumas palestras e workshops dentre eles, um sobre Numerologia.
Na realidade tive que participar 2 vezes desse workshop.
Porque é verdade que jamais pensei nos números de outra forma que não fosse dentro da matemática diária, é me resultava (resulta) difícil modificar meu (depois soube) Touro com ascendente virginiano e deixar a um lado facilmente a forma em que sempre compreendi a vida. (E ainda quero participar uma terceira vez daquele workshop!)
Mas, a pesar da minha resistência, acho que soube ver por cima das minhas limitações e, por fim, ensanchar minhas fronteiras com essa nova visão (nova ara mim!), já que a numerologia pode ajudar a expandir a mente e até ajudar a visualizar com maior êxito e prontidão muitas das respostas que procuramos na vida.

A Numerologia é um sistema aritmético místico que revela carácter, personalidade e outras características por meio da compreensão ordenada dos números e seus significados e ajuda de forma simples e positiva no autoexame e na análise das possibilidades e das oportunidades.
Um dos pensadores mais importantes na história da Numerologia foi Pitágoras e ele assegurava que a compreensão dos significados dos números de 1 ao 9 conduzia à perfeição.
Cada número possui um significado e esse significado é progressivo numa linha evolutiva ascendente em direção ao 10, que simboliza a perfeição mesma. Bom… Isso é o que entendi e tenham em conta de que entendo só o suficiente como para não tropeçar nas minhas próprias pernas.

Mas esses significados progressivos e evolutivos, filosoficamente possuem uma aplicação universal e podem ser aplicados, por exemplo, à vida do ser humano de forma de interpretar a mesma como uma jornada do 1 ao 9. Cada número um conceito, uma característica, uma etapa evolutiva superior que descreve uma etapa diferente da vida do ser.
Estamos falando da vida sendo uma jornada em relação direta com a consciência de si mesmo; em relação à própria autopercepção.

Existem algumas formas de “ver” ao homem e de explicar sua existência que foge a nossa compreensão, assim como existem aquelas que nos agradam mais, pero não é esse o “ponto”.

É claro que, si pensamos a vida como um acaso, um tropeço, um acidente, no teríamos muita coisa para agregar. Al fim e ao cabo um acidente não se discute… se sofre.
Pero si pensamos a vida como sendo uma jornada, neste caso que começa no 1 e possui o intuito de chegar ao 9, e ainda mais, no chamado processo de “perfeito aperfeiçoamento”, aí a coisa começa a ter sentido.
É por isso que neste caso não se trata de botar ao homem no centro da criação e a natureza toda a seu serviço, ni negar a possibilidade de surgirmos de um caldo cósmico na hora certa e no momento certo.
Acredito que no es fundamental, nesta opinião, develarmos o mistério de ser a sua imagem e semelhança ou o resultado de uma paciente e efetiva evolução. Basicamente somos pô cósmico… Pô de estrelas… E hoje, ostentamos uma consciência profunda e cósmica em seus primeiros estágios de desenvolvimento que vale o esforço investigar e aprender.

A vida, em tanto jornada, é esse trajeto que devemos transitar em equilíbrio e sabemos que equilíbrio é saúde. Como a caminhada que se percorre em um “dia” (ciclo, figurativamente), começa ao alvorecer e termina com as últimas luzes do dia e que por tanto possui um começo, um durante e, por fim, o ponto onde a jornada acaba…
Eu gosto de pensar nesse começo original justamente como sendo no Grande Vazio. Naquele Vazio do Tao…
É minha convicção e acho que seria o 0 numerologicamente falando, já que ele se define dentro desta ciência como “algo superior, universal, uma fonte infinita de sabedoria, (geometricamente) um Ovo a partir de onde tudo surge. Esta perfeição que encontramos no 0 (zero) não será encontrada em nenhum outro lugar… .Nele há todo o potencial existente que já se materializou e que um dia poderá se materializar”(segundo palavras do meu amigo numerólogo https://eliti.com.br/livro/numeros/numero-0).
Esta é quase a definição do Tao, uma “figura” para representar o Vazio descrito por Lao Tsé.

Definitivamente, seja qual for o começo original e as motivações preexistentes ou consequenciais, a nossa vida é uma jornada.

Pois bem. Agora falando do indivíduo e da sua história pessoal, nossa jornada começa dolorosamente…
Nosso começo e grandioso e trágico. Viemos da profundidade do Vazio e chegamos despidos, fracos, sozinhos, previstos de algumas informações e ferramentas básicas e orientados intrinsecamente para inciar a jornada sem mais delongas.
Temos algumas certezas arquetípicas do bom, do morno, do gostoso e o desgostoso… do importante que é a vida e o sobreviver e temos muito para aprender. Temos que aprender a aprender… o mundo dos sentidos (platônico), o mundo físico, fora de nós, no qual pisamos está aí para ser experimentado meio que sem muitas concessões. É o começo; o momento do 1.

Vamos ter um tempo,… alguns anos para aprender a fazer, fortalecer as pernas, robustecer os ossos, para aprender a pensar, clarear as ideias, distinguir, interagir, sintetizar e até para tentar “sermos alguém” (e, se for possível, perceber que nunca deixamos de ser). Teremos que aprender a caminhar, o que supõe sabermos caminhantes, descobrir o caminho e fazer a caminhada, instâncias diferentes da realização sincera da jornada.

É mesmo. Porque quando surgimos como indivíduos na jornada da vida, mergulhamos em um mundo novo. Em um universo de manifestações.
É possível que a gente traga na memória etérica muita informação (jamais pouca). Mas é uma informação abafada, ofuscada pela nova festa de emoções, brilhos e sons assim como pelas novas horas de angústia e dor. O colo morno, o beijo doce, o abandono silencioso, a rejeição gelada. Tudo marca. Nos confrontamos com as percepções do novo universo e também começamos a nos construir como novos seres que aos poucos iram gerando voz, opinião, gostos e certezas…
Fabricamos um novo ser identificando-nos com ideias e pensamentos que não necessariamente fazem parte do que chamaríamos realidade… fabricamos um novo ser em nós, ser perceber que já eramos… que trazíamos aquela bagagem do Vazio del que viemos…

Não perdemos a “bagagem” simplesmente… Claro que não! Só que as coisas ficam um pouco confusas, pois estamos prestes a fazer parte deste mundo do jeito que ele nos recebe. Estamos prestes a realizar a nossa jornada pessoal e temos que respeitar as regras do equilíbrio perfeito e natural, dentro de um mundo imperfeito e degradado (não podemos esquecer que este mundo é uma das nossas tarefas humanas como cogestores de nós mesmos). Por isso é que temos que flexibilizar, nos adequar, administrar e tal vez, dependendo de nós, no futuro, cambiar alguma coisa!

Algo daquela sabedoria continua conosco, mas, contaminada, modificada por novos pensamentos e emoções que se instalam justamente entre a memória do vazio absoluto e completo e as imagens fracas e inconsistentes, enevoadas, de algo que acreditamos tão certo como a “verdade”.
Até chamamos de “realidade” ou de “única realidade”!
Algo que chamamos de realidade e que na “realidade” desconhecemos.
Eckhard Toll chama isso de “condição completamente inconsciente. Espiritualmente inconsciente”, …“a qual chegamos através de uma percepção seletiva da realidade através do crivo da mente”.
Brincamos de achar que sabemos…

E assim, uma boa parte da jornada nos dedicamos a isso. A crescer, a achar conhecimentos, a procurar e achar uma identidade… É necessário nos erguer, nos definir para depois poder sair ao encontro do outro, da dualidade. E depois sermos fazedores, construtores, sabedores… achar o nosso centro, para ainda depois, talvez (nos repetindo), cumprir a nossa tarefa vital (que seria algo assim como o que realmente viemos a fazer a este mundo… Nosso objetivo final e maior para esta jornada).

A Jornada pessoal, numerologicamente falando, é uma possibilidade aberta em um universo concatenado. Estão todos os ingredientes, está a receita e está o cozinheiro…
O mundo manifesto a seu derredor são os ingredientes. As circunstancias históricas, a geografia que nos acolhe, a família, o tipo de relacionamentos que se estabelecem, a cultura, a espiritualização, tudo aquilo que contribuiu a lhe definir como pessoa e as ferramentas físicas, econômicas, energéticas e emocionais que possui perto e em você em relação ao tempo e ao espaço. Você é seu principal ingrediente e seu principal produto.

A receita diz sobre como ordenar os ingredientes; sobre como combiná-los, de que maneira, em que ordem… os tempos de preparo e até as formas diferentes de “condimentar” e “apresentar” seu “prato” final: Sua “obra-prima”. Mas, por sobre todas as coisas, e fundamentalmente, a receita diz qual é o prato que você fará. Qual é o resultado final que pretende como obra-prima, independentemente de que no andar da carruagem, e é de se esperar, seu instinto e o próprio universo resolvam dar seu toque pessoal a essa receita. Jamais por acidente. Toque pessoal mesmo!

Obviamente, o cozinheiro é você, com seus atributos pessoais, com as suas virtudes, com a sua “bagagem”… qualidades todas que servirão ou atrapalharão na hora de demostrar sua perícia “culinária”.
Claro que pode ter ajuda…
Assim como nesses programas “cheff TV” cheios de comidas maravilhosas e de estresse desnecessário.
Sempre alguém pode ajudar. Só que neste caso a ajuda não vêm de dicas diretas claras e específicas. Virá de prestar atenção, das “coincidências”, dos “insigth”, da intuição, de uma boa conversa, de uma dor profunda, da mente universal ou inconsciente colectivo, da síntese,…

Numerologicamente a jornada completa começa no 1.
Do 0, do vazio viemos a sermos indivíduos. 1. E estamos com a energia do começo, com a criatividade, com a vontade de estabelecer-nos independentemente. Por isso falávamos no “post” anterior, (UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA: ATÉ QUANDO E PORQUE VAMOS A CONTINUAR COMETENDO OS MESMOS ERROS EVOLUTIVOS?) da necessidade de uma nova escola que acolha as crianças de uma forma cabal e íntegra, tal como proposto na nova pedagogia, tal como proposto pela escola da Ponte e por Paulo Freire, gerando autonomia. Porque essa é a forma existencial própria do número 1. Segundo Piaget este estagio é até os 7 anos aproximadamente ainda que pode se estender um pouco até os 11 ou 12 anos.
Do 1 passamos ao estagio 2, que é relativo a dualidade. Se pode achar este estagio após dos 12 anos de idade, dependendo da criança. A gente conhece ao outro e possui agora uma visão tridimensional da vida. Cumprir esta etapa supõe não só conhecer a dualidade, à outra pessoa, se associar, e sim aprender essa convivência, incorporá-la. Aqui aprendemos que todo é impermanente.
No passo rumo ao 3, passamos a desfrutar da vida, nos comunicamos com alegria; a individualidade explode na dualidade e agora se expressa criativamente; se expande rumo a novas formas. Sofre pelas diferenças que aprende a ver e a experimentar.
Na jornada, se chega ao 4 com as características próprias do 4o setênio. Estabilidade. Já se anda com as próprias pernas, se estudou e se fez a experiência necessária para se estabelecer de alguma maneira. É o momento de fincar as raízes de forma profunda.

Veja que cada etapa é um ganho de consciência. Sem a percepção da existência da vida como sendo uma jornada, ela nos leva como na cresta de uma onda, e vamos vivendo (ou sofrendo) as etapas ou acontecimentos que a sociedade determina. Crescer, ir à escola, apreender, se formar, ter uma casa, fazer uma família, filhos…
A jornada em câmbio precisa do ser consciente destas etapas. Podemos afirmar que de nada vale chegar aos 25, 26 anos de idade, com uma profissão, uma conta no banco, uma casa e família, com a chamada “estabilidade”, e não ter consciência de essa “estabilidade”. Ser consciente dentro de uma relação sadia com o mundo manifesto é o diferencial. A saúde se perde quando esquecemos de nós mesmos, quando perdemos a consciência de quem somos, do verdadeiramente necessário para existir naturalmente; quando perdemos a noção de fundamentalidade nas nossas vidas.
Vamos vivendo, interagindo e aumentando nosso cone perceptivo. Vamos crescendo como seres e sendo conscientes de cada passo, preparando-nos para a vida que é o mistério a resolver.
Cada passo evolutivo, cada passagem desta jornada numérica, requer, exige um salto qualitativo, coisa que, como algum grande pensador social já ensinou, acabam geralmente sendo momentos “traumáticos” já que, velhas estruturas se rompem para algo novo nascer.
Definitivamente, não é comprando uma casa ou assinando um contrato que se ganha a estabilidade (nem nenhuma outra qualidade vital e evolutiva). É na consciência adquirida na aprendizagem feito na tentativa de ser.

A etapa relativa ao número 5 e a de sair ao mundo. No 4 se estabiliza, se fincam raízes e no 6 se chega a si mesmo, ao filósofo interior. O 5 é esse voo da estabilidade ao autoconhecimento. Esse salto ao vazio cheio de expetativas e confiança.
É importante ressaltar que estas características às que faço referência são mínimas e tal vez toscas dentro da enorme simbologia dos números. Com certeza, se poderiam enumerar centos de características na área da personalidade, na área do desempenho social, profissional, filosófica, etc.
O 6 é um número especial e supõe também uma etapa da jornada especial, porque é quando o indivíduo chega a seu centro, a seu equilíbrio interior dentro da sua forma humana, dentro do ser humano que ele é. Compreende que o seu universo interior independe do exterior e até, é maior.
Quando chegamos à etapa do 7, se entra dentro de um novo ciclo. A progressão natural de 4 a 5, de 5 a 6 e de 6 a 7 seria assim:
Da estabilidade adquirida pelo aprendizado e a necessidade de se enraizar, a pessoa procura a projeção para a vida na procura do que ainda falta. E quando o acha, o incorpora, aprende e se completa como ser sapiente, como ser que se percebe inteiro e sem mais necessidades externas, e, chegando ao 7, compreende que é hora de devolver ao mundo o que ele descobriu. O número 7 assinala a etapa onde a pessoa sente a necessidade de partilhar suas descobertas e essa sabedoria adquirida.
A etapa do 8 nos traz a possibilidade de administrar o reconhecimento do líder sábio do 7. Sua sabedoria humana, terrena se eleva para uma compreensão mais ampla e para atingir um conhecimento superior. O ser transitando a etapa do 8, é um homem de poder, sincero, humilde e capaz de ser cocriador da beleza, da justiça e da saúde.
Quando chegamos ao número 9, estamos perante da etapa evolutiva do Mestre. Do Mestre anônimo, de quem possui a compreensão do superior e eterno e por tê-la não a menciona. A etapa do 9 supõe a integralidade no ser de todas e cada uma das etapas, para se transmutar em um Guia, em um Mestre que já não é atingido, que existe sutilizado.

Alguns de nós atravessa na jornada da vida, algumas destas etapas… 3, 4, ou 5,… Algumas delas. Outros podem chegar mais longe. Os seres mais evoluídos pode ser que cheguem ao 8 ou até a Mestria… e se tivéssemos a sorte de achar um, seríamos completamente iluminados por um ser que retoma sua jornada em 1 novamente, em um anel superior da espiral evolutiva na qual se aventura, para percorrer esta vez, uma jornada de vida muito mais luminosa e búdica. Como dizemos, com uma consciência maior.
Bom… Ne?!
[Esta resenha não pretende ser um material de estudo (não a use de essa forma por favor!)… é só parte da minha exposição].

O que podemos compreender desta visão da vida?
Em que nos ajuda?
Como se fosse uma dessas dinâmicas, “tormenta de ideias”, os permite ver como algumas das etapas da jornada, poderiam ser vividas, experimentada e aprendidas com muito mais cuidado e dedicação. Fundamentalmente com mais responsabilidade.
Podemos ver como uma das características humanas más representativas dos tempos modernos, a ansiedade, soma mais uma mácula a sua razão de ser, quando trocamos “construção” por “velocidade” na nossa quase sempre modesta lista de prioridades. Ou quando confundimos as coisas, e achamos que na etapa da jornada pessoal representativa do número 2, (bem no comezinho da jornada) a dualidade que devemos apreender é só saber que o outro está aí, a nosso lado, e deixamos de perceber que a dualidade supõe integração, adaptabilidade e consciência e respeito do outro. (dentre outras muitas coisas).
Ou quando exercemos a nossa autonomia (1) na convicção de que sou mais importante que o outro (2), e que minha estabilidade (4) e êxito na vida (8) depende de Eu ser especificamente “mais experto” que os outros (6 e 7).
Se pode perceber, quando dispomos a nossa jornada em etapas de sabedoria e consciência, como é que cometemos faltas graves contra nossa autoconstrução e até, conseguimos percebê-las de forma fácil e rápida.
É interessante observar, que em nenhum momento desta exposição, deixamos de falar da saúde ou da forma em que a derrochamos ou a “esnobamos” desde essa visão deturpada de fracos “valores” e anêmicos “princípios”.
Na realidade, cada êxito, cada triunfo verdadeiro, cada objetivo que se atinge na vida, humanamente falando, deveria ser um resultado lógico e sem esforços, até porque, os nossos conceitos de êxito e triunfo, humanamente falando, deveriam ser outros e não os que são.
O falso dilema plantado na mesa familiar de domingo, de ser um membro virtuoso ou fracassado da prole se relativiza, na medida em que apreendemos os conceitos da forma certa e então, virtuosidade, status, poses, poder, viver, beber, comer, amar, saber, sentir, paz, evolução, prosperidade, prioridade, silêncio, ponderação, ansiedade… saúde!… Todo ganha um novo significado e na nossa “mesa de comandos” mental, na nossa consciência, palavras simples como aquelas, passam a ter uma profundidade, um sentido, um poder mobilizador diferente.

Então:
Em tanto que muitos avançam na sua jornada pessoal e evolutiva a passos firmes, outras muitas pessoas passam sua vida intentando superar seus estágios evolutivos sem muito êxito. Sempre aprendendo claroMas, lentamente.
Isso acontece porque, nesta visão da jornada pessoal, os números representam etapas evolutivas e não ciclos etários fixos.

Esta visão das pessoas na sua própria jornada é útil para nós, terapeutas, já que cada etapa e cada desafio pode correlacionar-se com determinado tipo de estresse, ansiedade ou patologia. Pode nos ajudar a compreender a natureza real dos desequilíbrios da pessoa, quando o desequilíbrio ou a doença aparece e não há motivos aparentes após das leituras diagnósticas que realizemos.
De fato existe a numerologia relacionada à saúde.
No me refiro especificamente (e não excluo) o cálculo do número pessoal ou do número da saúde e sim a aplicação do conhecimento filosófico do significado dos números.

Trabalhar com a ideia de desequilíbrios atribuíveis a etapas não realizadas segundo a vivência do significado dos números pode ajudar a efetuar um diagnóstico mais apurado da pessoa em questão. Mas isso supõe muito mais estudo e pesquisa organizada; exige um “raport” reforçado e de muito mais tempo de anamnese.
O número pessoal (místico) relativo a saúde, resultante de uma somatória e posterior redução de números pitagóricos, pode ser uma forma de confirmação de um diagnóstico de situação bastante mais complexo, baseado na filosofia da numerologia, já que, os números bem aplicados e bem compreendidos, descrevem uma geometria anda mais esclarecedora e mais evidente na compreensão e na projeção dos processos involucrados na evolução.

Esta é uma proposta de trabalho que empreendo como Naturoterapeuta.
Na medida em que a gente, dentro do trabalho terapêutico, habitua a mente na procura de múltiplos elementos de referência até compreende aquela particular situação de vida orgânica, funcional e emocional, muitos dos conceitos e movimentos que se podem achar na jornada numerológica, já estão sendo parte dos processos mentais. Intuitivamente. Mas, agora existe a possibilidade (ao menos para mim) de tê-los em conta mais consciente e efetivamente, e assim compreender mais profunda e cabalmente o ser que procura a nossa assistência.

Bem-vinda a Numerologia a minha vida.

Um abraço forte.
Muita luz!


"Aviso aos Navegantes"
O Amigo Numerólogo é Lucas Pacheco e assuntos de numerologia e outros superinteressantes e essenciais, você encontra no site ELITI: https://eliti.com.br/

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