A criança ”tirana”: Leitura Iridológica.

Você já conhece alguém parecido?

É muito complicada a convivência com crianças “tiranas”
Mas realmente é possível que exista uma criança tirana?... Já nasce tirana?
De fato e na prática sabemos que eles estão por aí, na sala, no quarto o na escola. Eles se comportam como tiranos e nos tratam como se fossemos capachos, só existe a sua vontade e nada de mostrar amor ou condescendência com a gente... Com a gente que lhe deu a vida!!...


Alguns estudiosos chamam isso de “síndrome do imperador”.
Uma criança que tiver a “Síndrome do Imperador” sempre será quem manda na casa. Ele e só ele escolherá sua comida, a hora de fazer as tarefas, a de tomar banho, à hora em que a mãe pode falar ou não pode, quando quer assistir TV e que programa, quando e como se veste ou fica nu e tomará as decisões da casa, dos pais e dos avos. Em resumo, ela ordena, dita e manda tanto nela quanto nos outros; e o que interessante: são mestres da manipulação.

Claro que não iremos a entrar nas bases psicológicas do assunto, pois não nos corresponde, mas, podemos dar uma humilde opinião na medida em que tratamos muitos de estes casos a través da naturologia e da leitura iridológica.
Os psicólogos dizem que se trata de crianças que não conseguiram desenvolver corretamente a sua empatia (desde o ponto de vista energético ou chácrico não resolveram corretamente a dualidade). Isto quer dizer que não são capazes de experimentar as emoções e os sentimentos que tem a ver com se colocar no lugar do outro.



“Síndrome do Imperador” se caracteriza por, dentre outros aspectos:
  1. Possuir traços de personalidade próprios do egocentrismo.
  2. Ter pouca tolerância à frustração.
  3. Não sabem se controlar, nem administrar os seus sentimentos e suas emoções.
  4. Não toleram que as suas exigências não sejam cumpridas.
  5. Conhecem as fragilidades dos outros.
  6. São especialistas em manipular psicologicamente os outros.

E é duro para os pais ver e reconhecer essas caraterísticas nos filhos. E é muito mais difícil ainda, porque eles, os pais, estão tão dentro do problema como as próprias crianças “tiranas” e doe de mais reconhecer que perdemos o controle da educação dos nossos brotos.
Veja bem, caro leitor, que não estamos apontando culpados e se nos fazendo eco por um lado de uma enorme quantidade de pesquisadores que tratam do assunto com propriedade e por outro, refletindo sobre as nossas próprias pesquisas e experiências de consultório.
Podemos achar algumas explicações para chegar a este ponto, mas, não é possível esquematiza-las. Não é possível descrever “matematicamente” as etapas e situações que descrevam o momento em que perdemos o “pulso”, o contato com a realidade da educação emocional dos nossos filhos. Ainda assim, algumas situações podem ser descritas.
Por exemplo, a “ausência” paterna na educação direta dos filhos, recaindo a responsabilidade da mesma nas mães. O cansaço das mães “multitarefas” faz que algumas das coisas que elas fazem saia do controle. A educação dos filhos passa a ser responsabilidade de uma empregada ou dos avos, com sorte, (mas, que não é o mesmo) ou mesmo negligenciada passando a ser superficial e na base de compensações do tipo: “se você se porta bem, pode pegar meu celular”... Ou, “Eu não posso lhe ver chorar... então compro o doce que ele mais gosta”. E... Assim se começa.



Possivelmente o processo comece até em situações mais simples, como por exemplo, em aquela noite, quando estamos dormindo o profundo cansaço de um dia inteiro de trabalho e aparece nosso “pingo de gente” com seu travesseiro baixo do braço para se instalar comodamente na nossa cama, acabando de vez com o nosso descanso. Mas, ainda assim, o cansaço pode mais e ele fica entalado com um joelho nas nossas costas e o braço pressionando generosamente o pescoço da mãe. No começo até que é muito gostoso. Mas as consequências são enormes e patológicas tanto para a criança, para os pais individualmente e para o casal.

Outras causas podem ser achadas na compensação por trabalhar muito e não dar aquele carinho que queremos dar, as carências que trazemos desde as nossas próprias experiências de infância, o querer dar aquilo que nos não tivemos... Estes são os caminhos errados que nos conduzem à perca do “poder” de educar que deveríamos ter. E, falando disso, muitas vezes procuramos dar para os nossos filhos aquilo que queríamos ter obtido dos nossos pais e no afã de ser “bons amigos” e não seres escuros e autoritários, esquecemos-nos do nosso real e invalorável papel na vida de esses projetos de pessoas que são os nossos filhos.
Ser pai ou ser mãe não é “ser o amigão” dos nossos filhos. Ser amigos é uma parte pequena da grande tarefa de ser pais. Também não podemos confundir autoridade com autoritarismo. Na ausência da autoridade paterna ou materna é que surge incontenível o poder absurdo e inconsequente da criança “tirana”. E assim chegamos, por exemplo, a situações absurdas como a de uma criança de 7 anos mandando na mãe, até com agressões físicas, decidindo o que comer sem ter a mais mínima noção de que é se alimentar nem o que é alimento bom ou alimento ruim. Crianças que marcam o ritmo das interações sociais dos pais cortando as conversações dos adultos quando acha nesciamente necessário e com comentários desconexos que só procuram chamar a atenção e “marcar” sua presencia poderosa.



Assim, podemos concluir que eles não nascem assim.
Somos nós, os pais, que vamos permitindo que cheguem a ser assim.
Pero também temos que saber que existe um conjunto de elementos que se suman, para que as crianças cheguem a se transformar em tiranos. Todo aquele quadro de interações que mencionamos, onde a criança descobre as brechas que lhe permitem dominar e exercer seu poder, a observação sem dúvidas inteligentíssima que faz dos adultos da casa e a compreensão dos pontos fracos dos progenitores, a má alimentação que garante e potencializa a irritabilidade e intolerância, a desordem dos tempos de descanso, sem o qual a criança se estagna no tempo em relação ao desenvolvimento equilibrado, a própria visão deturpada da realidade que afirma comportamentos desajustados como válidos e por tanto possíveis sem que existam paralelamente a necessária contenção e ensino dos limites... E tudo se acumulando e se estruturando em uma personalidade que na pré-adolescência e adolescência terá muita dificuldade para mudar. Y tudo isso direcionando o crescimento e desenvolvimento orgânico-fisiológico de um corpo sem alimentação adequada (sem os nutrientes necessários), sem líquidos na quantidade certa e muito menos de qualidade (certa quantidade de desidratação aumenta a confusão mental, impede o trabalho renal e aumenta a irritabilidade até o grau de deixar à qualquer pessoa  violenta) e sem o mínimo e fundamental descanso noturno (o que deixa á pessoa sem reparo tecidual e sem produção hormonal essencial).

IRIDOLOGICAMENTE

Iridologicamente, podemos compreender a situação dessa criança em sinais inequívocos e sempre presentes nas íris.

Uma criança que pretende ter tanto controle y que sabe manipular é inteligente. Inteligente e muito agitada, tensa, “pegando” as conversações “no ar”. Terá muita tensão neuromuscular e muita atividade intelectual.

Uma má alimentação e líquidos de má qualidade levarão a disfunções hepáticas e renais, diminuindo a qualidade do sangue e mantendo a imunidade baixa.

Falta de descanso noturno e excesso de atividade inapropriada com a tecnologia aguçará os sinais de estresse e poderá conduzi-lo ao esgotamento nervoso vegetativo.

Dependendo da idade e do grau de agressão os órgãos e os sistemas orgânicos começarão a apresentar desgaste e disfuncionalidade com sobrecarga toxémica e com aumento dos sinais inflamatórios.

A má alimentação e sobre todo o mesmo sistema nervos pode levar rapidamente a uma situação de hipocloridia após um período de estresse digestivo e a má absorção a sinais de desmineralização em primeira instancia e depois a situações de fraqueza tecidual.

Então poderemos achar uma Iris amarelada ou amarelo-alaranjada, com cores escuros na região pupilar e uma linha simpática cortada por Radis Solaris e de área reduzida pelo esgotamento simpático.
A textura poderá estar acamurçada e em cores vivos se o processo é recentes, e opacos e cinzas se a situação já se alastra por um ou dois anos.
Facilmente se descobrirão Anéis de Tensão gerais e Radis Solaris longos e curtos, gerais e com preponderância cerebral.
Não necessariamente existirão áreas inflamatórias em rins e em fígado a não ser que existam outras patologias paralelas, já que estamos em um plano disfuncional e não de doença.
A região gastrintestinal estará escura como já mencionamos, com fibras separadas, ainda que possam existir no círculo 2ª sinais irritativos de uma mucosa sensível. Dores de barriga e problemas intestinais acompanham o conjunto de sintomas físicos da criança tirana.



Esta é uma íris de uma criança “tirana”.
Ainda que não ache simpática esta denominação... se ajusta à realidade familiar.


Muita luz!
Abraços a todos.

Daniel Della Valle.

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