por: Daniel Héctor Delle Valle Cauci
(Este
artigo não é um artigo Médico. É escrito de forma coloquial))
A cor das íris traz muita informação para o Iridólogo.
Conhecer a cor das íris nos permite definir o que, na
iridología clássica ou básica denominamos a Constituição Iridiana, que é um dos
elementos teóricos presentes em quase todas, si não todas, as escolas iridológicas.
A primeira impressão que recebemos das íris está dada pela
cor geral e visível e pelas particularidades mais sobressalentes que possa
apresentar. Este conjunto de sinais determina a Constituição das íris e seus
subtipos, ou seja, sua estrutura, sua capacidade de resposta e adaptação as
condições de vida e de saúde; é, no dizer de André Roux, da iridología
francesa, “É o reflexo da herança ancestral fundamental”. Muita informação.
Não somente traz informações importantes. As constituições e
os subtipos, onde a cor é de por si estratificante, definirão mais precisamente
a interpretação e a intensidade de quase todos os sinais iridológicos
específicos que as íris de estudo possam apresentar.
Já vimos o que significa ter olhos azuis (constituição
linfática), olhos castanhos (constituição hematógena) e olhos verdes ou cinzas
(constituição mista), mas, essas cores são quase que teóricas ou ideais.
Dificilmente acharemos olhos totalmente azuis e limpos, assim como será difícil
achar olhos totalmente castanhos e limpos, pois, cada ser humano é único é da
mesma forma são únicas as suas íris. Nosso organismo, como todo organismo vivo é
altamente dinâmico. Da mesma forma, as íris, que refletem a saúde e o estado
geral do indivíduo único, também serão dinâmicas e cambiantes.
As íris cambiam... sim!
Não de forma drástica, mas, regem constantemente assim como
nosso organismo reage ao meio, as condições e ao tempo.
Fotografias que mostram um antes e depois no período de dois (2) meses de tratamento.
As características da íris são adquiridas genética e epigeneticamente. Nos primeiros 8 anos de vida, aproximadamente, a íris adquire uma serie de sinais que traduzem de forma direta sua interação com o meio e a família, se reforçam ou reformulam suas tendências funcionais e lentamente irá a definir a cor.
Novos sinais iridológicos de relevo podem aparecer até o
começo da idade adulta, mas, é muito difícil, acontecendo quase que
excepcionalmente.
No entanto a mudança de cor será mais ou menos constante e
registrável.
Na medida em que a pessoa adoece ou entra em
disfuncionalidade, o organismo fica menos eficiente no seu metabolismo,
provocando um “lixo” metabólico que não se elimina corretamente e que então se
acumula nos tecidos de várias formas, acidificando-o e provocando inflamações e
maiores desequilíbrios.
Desde um outro ponto de vista, a cor falará de um estado de
desequilíbrio que fará que os demais sinais iridológicos se modifiquem, ou até
percam parte da sua importância individual.
As íris azuis, por exemplo, modificam sua coloração com o
passar do tempo, segundo seja a condição orgânico-emocional que a pessoa
apresente. O simples envelhecimento dos olhos já traz como consequência uma
mudança visível até para aquele mais desatento. O lixo metabólico se mostra nas
íris através de uma extensa paleta de cores, que em íris azuis vão do cinza
claro, quase branco, passando por “creme” e bege, fraquíssimos amarelos,
amarelos cada vez mais fortes, e toda a gama de laranjas, desde a mais sutil à
mais forte. A cor e a tonalidade dessa cor, irá a depender da situação mais ou
menos aguda ou mais ou menos crônica do seu organismo. Quanto mais crônica seja
a situação, as cores irão se escurecendo em alguns setores, chegando a cores
sujas, cinzas escuras e a quase pretas. Neste momento, o individuo já
desvitalizado e possivelmente doente, terá a cor dos olhos totalmente diferente
a sua cor original.[i]
Nas fotografias vemos uma íris azul de boa qualidade iridológica e uma outra íris azul sabrecarregada de toxinas e de sinais de estresse (respectivamente).
Continuando com as íris azuis, se a pessoa é muito
estressada e perfeccionista, pode inicialmente ter uma íris limpa com fibras
cinza-esbranquiçadas, ganhando progressivamente a mesma coloração a nível
central. Com mais perfeccionismo, a textura se enrijece e a cor fica mais cinza
amarelada.
Se a pessoa de íris azuis se alimenta mal, ou apresenta
disfunções hepatobiliares, os pigmentos que aparecem são amarelos,
amarelo-laranjas e até marrons. Toxemia hepática de cor cinza amarelado se
confundirá com a cor azul de fundo e o efeito será de íris verde ou esverdeada.
Se a pigmentação amarelada ou cinza amarelada aumenta, cobrirá a cor original
azul e o verde desaparece, dando lugar a uma cor cinza suja, amarronzada.
Se o problema principal e antigo é renal (as vezes
simplesmente por no beber água suficiente), as cores visíveis serão claramente
laranjas e fortes, aumentando as chances de dores, irritabilidade e
impulsividade...
Todas estas pigmentações acompanham os câmbios
orgânico-funcionais. Mas também, de forma clara, acompanham as mudanças
irídicas como consequência dos estados emocionais mais ou menos prolongados,
dos choques emocionais, por definição agudos, por estresse e/ou depressão...
enfim, por todas as peripécias psicológicas que o indivíduo atravessa.
As cores que apresentam as íris castanhas se submetem à
mesma dinâmica, modificando a escala de cores e a interpretação da intensidade
do seu significado.
Pode até se esquematizar, como se vê em muitos textos de
iridología, relacionando cores com disfunções, matizes com elementos
específicos do metabolismo ou da toxemia, até porque é uma forma de organizar e
passar adiante o conhecimento, mas, de fato, a dinâmica imposta pela
complexidade do nosso corpo, da nossa existência em relação constante com o
meio, com a nossa história, pessoal, familiar, social, etc., com a alimentação,
pelas oscilações dos eventuais estados de saúde, e por outras múltiplas
variáveis, deixa a porta aberta para inúmeras combinações químicas resultantes,
que irão, aos poucos, “relatando” para quem queira “ver”, o estado geral de um
organismo em determinado momento da sua vida, ao melhor estilo de uma
“polaroid”.
Um outro aspecto da cor das íris e suas informações, é a
reversão da cor, ou seja, o que sucede quando uma íris com pigmentação
alterada, volta aos poucos a ganhar sua cor mais ou menos original, o que só
pode acontecer com um grande esforço e cuidados de saúde do indivíduo, assim
como pela ajuda de um tratamento de desintoxicação e recuperação funcional.
Um grande abraço!
Muita luz a todos.
[i]
Estamos falando da cor geral da íris, visível a olho nu, e não da cor que
possam ter alguns dos sinais específicos da íris, que, claro está, também mudam
segundo suas próprias leis.
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