por Daniel Héctor Della Valle Cauci
As Constelações Familiares
são uma filosofia, um conhecimento aplicado em forma de psicoterapia breve que possui como cometido principal, chegar a compreender verdadeira e
profundamente, como estamos nos relacionando com a vida em geral e perceber
a verdadeira trama, o verdadeiro contexto no qual essa relação se desenvolve.
Esta definição inicial (em
negrito), é uma definição simples e muito geral, e será bem compreendida por
algumas pessoas, no entanto, poderá gerar em outras aquela “cara de paisagem”;
aquela expressão de “sim mas não” que nos diz que na realidade essa definição é
bonita mas..., esclarece muito pouco.
É difícil definir as “Constelações
Familiares”. Não se trata de um método que possa ser traduzido a uma série
de passos e interpretações fixas. É uma filosofia que não se distrai procurando
explicações científicas a tudo o que vê
e sim simplesmente se limita a ver, perceber e compreender (até certo ponto)
aquilo que sucede e dá certo na prática de inúmeras constelações realizadas com
pessoas do mundo inteiro, conferidas na experiência de milhares de
Consteladores Sistêmicos segundo a filosofia de Bert Hellinger.
É em si mesmo um conhecimento
dinâmico, que jamais pode ser esquematizado e/ou ser reduzido a fórmulas ou
sentenças fixas; um conhecimento que serve como guia para a ação, através da
não ação, da não intenção e da humildade, mas que gera efeitos claramente
perceptíveis no espaço e no tempo, atravessando inclusive as barreiras
ilusórias da transgeracionalidade. Sim... é assim de difícil de explicar!
Muitos dos termos e conceitos
usados na tentativa de definir as Constelações Familiares devem ser explicados
com um pouco mais de detalhe, ou podemos cair na vala comum de uma
“primeira” impressão errada, que leva a questionar e a rejeitar a ideia antes
mesmo de compreendê-la.
Tanto pelo nome, como por alguns
dos termos usados ao referirmos a questões teóricas das Constelações Familiares,
pode provocar confusões. Pode parecer que estamos falando de religião, de
assuntos místicos, de mediunidade, de fé... Nada disso! Tudo isso é
respeitável, mas não é Constelação Familiar. Por exemplo, o trabalho com os
“representantes” dentro de um “campo”, pode parecer mediúnico e não
fenomenológico como realmente é. (E fenomenologia é uma metodologia ou um modo
de pensamento filosófico) Não há nada mediúnico, místico nem religioso nas Constelações Familiares.
Vejamos então, algumas aclarações
sobre a nossa primeira definição:
Primeiro; o nome “Constelações Familiares”. Ele já confunde. Romantiza um
pouco o que na realidade é profundo e científico. Sua denominação original em alemão, é FAMILIENAUFSTELLEN,
e sua tradução correta seria, “posicionamento do familiar”, “Alinhamento
familiar” segundo os tradutores e que pareceria ser uma denominação muito mais
exata. Ao falarmos de Constelações se dá uma ideia de Astronomia ou Astrologia
que na realidade está errada.
A causa dessa confusão é que as
primeiras informações que chegam ao continente desta filosofia não chegaram em
alemão e sim em inglês. Assim, o real sentido perdeu-se de tradução em
tradução![1]
A denominação de constelação
passou a se fixar mais ainda porque no início das constelações, nos primeiros
anos, o consulente posicionava os “representantes” de maneira específica como
se se trata-se de uma constelação (estrelas)
Segundo; a Psicoterapia breve.
A psicoterapia (Psykhé = mente,
Therapeia = ato de curar ou ato de restabelecer algo que foi perdido) visa
oferecer cuidado para as pessoas, casais, famílias ou grupos que estão em
sofrimento emocional. E é breve, porque a diferença de outras terapias que se
realizam em múltiplas sessões, a Constelação Familiar se realiza em um único
ato, num único encontro, no qual surgem percepções que levam a uma profunda
compreensão das causas dos problemas que o consulente quer observar. Gera-se
assim uma mudança, uma transformação, que permite adotar novas atitudes,
corrigir conceitos e percepções erradas, eliminar sistemas de crenças
limitantes, nos abrir às possibilidades etc.
Os “resultados” de uma
Constelação Familiar não são necessariamente imediatos. Principalmente, porque
na origem dos desequilíbrios não achamos uma causa direta e seus efeitos e sim
a existência de uma causalidade circular. No entanto, na realização de uma
constelação de grupo ou individual, se podem sim gerar insights capazes de
“curar” ..., mas, geralmente o que se gera é um movimento de cura... Um
movimento que inicia o processo de transformação que se processa aos poucos no nosso interior.
Há que observar também que
falamos de Psicoterapia preferentemente quando aplicamos este conhecimento na
área da saúde. Em outras áreas o método não procura ativar processos de cura
pessoal ou familiar, como é o caso da Advocacia Sistêmica, da Pedagogia
Sistêmica, das Constelações Empresariais, etc., onde o que se procura é ordenar
o que está desordenado, o que está fora do lugar (com o conseguinte processo de
cura).
Terceiro; Outra coisa a explicar
e que também resulta ser uma frase bonita:
“Compreender verdadeira e profundamente a forma em que nos relacionamos com a
vida”. Há de se ter em conta de que
não se trata de uma frase de efeito e sim de todo um empreendimento corajoso
que não é meramente intelectual.
Mas, …o que diacho é isso de
“empreendimento corajoso” … Ao final, se relacionar com a vida a gente faz de
um jeito ou de outro!
Sim! É verdade!
Em muitas ocasiões sobrevivemos
com um pulmão, com um rim, doentes, diminuídos ou fracos, só que aqui não
estamos falando de sobreviver de qualquer jeito e sim de conquistar níveis de vida
saudáveis, física, emocional, energética e espiritualmente; com qualidade de
vida, evoluindo, crescendo, de forma de nos curar, tanto a nós mesmos, como a
nossa família e, especialmente, a nossa descendência.
A razão pela qual é importante
perceber e compreender o contexto no qual nossa vida transcorre e a forma em
que nos relacionamos com ela, é que essa percepção abre as nossas
possibilidades de ter uma existência mais plena e sadia, viver com maior
equilíbrio, sem gerar consequências negativas em todas e cada uma das nossas
relações interpessoais, sejam estas familiares, sociais, laborais, culturais
etc.
Sucede que, em geral, vivemos de
forma automatizada, inconsciente, sem prestar atenção a aquilo que fazemos ou
dizemos, sem saber a ciência certa porque o fazemos ou quando foi que
aprendemos tais comportamentos. Essa automatização é um mecanismo normal e
conhecido que nossa mente utiliza para facilitar seu trabalho, diminuindo a quantidade
de informação a ser processada para cada ação, fundamentalmente quando esta é
repetitiva[2].
Outros explicam comportamentos aparentemente inconscientes pelo “comportamento
de manada”, mas seja qual for a explicação, a automatização dos comportamentos
resolve um problema, mas, pode provocar muitos outros. Para
enfrentar cada situação difícil, conflitiva ou dolorosa, a mente procura
primeiro no “arquivo” de soluções conhecidas; procura aquelas velhas soluções
que já foram apropriadas em outros tempos para velhas situações difíceis,
conflitivas ou dolorosas parecidas as atuais... e em muitas ocasiões as aplica
automaticamente. Dessa forma, saímos de essa circunstância mais rapidamente,
mas tendo dado uma solução incompleta ou falha, e às vezes, até provocando uma
cascata de eventos negativos e “emaranhamentos” que o sistema ou clã ressente,
ao ponto de gerar um movimento de reparo através dos seus integrantes, através da repetições de padrões ou de circunstâncias de vida.
Chegar a compreender verdadeira e
profundamente, como é que estamos nos relacionando com a vida em geral e
perceber a verdadeira trama, o verdadeiro contexto no qual essa relação se
desenvolve, é muito importante, pois com essa percepção estaremos muito mais
conscientes, evitando as reações automáticas, evitando aquilo que apreendemos de uma certa forma da nossa família, mas, que agora poderíamos fazer de uma forma mais apropriada para a nossa vida. Com a consciência de tudo o que foi e é na nossa inter-relação familiar (pais, irmãos, esposos, filhos, colegas de trabalho, de estudo, etc...), corrigindo pensamentos e emoções que inviabilizam a vida em família, mantendo
nossa atenção no essencial e gestando relacionamentos respeitosos, ordenados e
equilibrados.
Neste sentido,
as Constelações Familiares são uma filosofia de vida, uma forma de viver, de
olhar, perceber, sentir, compreender e fazer,
partindo da base de que cada um de nós tem o direito de ser como é. Dentre
tanto
Assim, na
Constelação Familiar se realiza um trabalho de percepção e observação que
conduz ao esclarecimento das mais diversas situações geradas dentro das
inter-relações humanas; nela, se provoca um movimento de reordenamento e
inclusão dentro do ou dos sistema/s em questão (família, trabalho, sociedade,
empresa, política etc.) para que cada pessoa tenha a oportunidade de descobrir
os desequilíbrios (chamados de “emaranhamentos”) que provocou ou carrega, para
depois curar, ordenar, reequilibrar ou completar suas experiências de forma
mais positiva.
A nossa herança familiar, a vida
que recebemos dos nossos pais e que vem de muito mais atrás, de tantos e tantos
ancestrais, possui uma influência profunda e complexa, invisível, que, segundo
o criador das Constelações Familiares, Bert Hellinger, “nos toma a serviço”.
Sim... nos toma a serviço! Porque
a família possui uma “cola”, uma continuidade (que dentro desta filosofia se
denomina “Alma Familiar”) que deve ser mantida e respeitada e, pode ser que
ainda jovens, a vida solicite nosso serviço, para representar um excluído ou
para trazer à luz soluções necessárias. Como mencionado anteriormente, o
sistema ou clã se ressente (se desequilibra quando algo “quebra” certas
“regras” ou “leis” que estão na base teórica desta filosofia), ao ponto de
gerar um movimento de solução através dos seus integrantes. Até a solução
aparecer, de alguma forma, a vida será difícil para aqueles que estão nas
origens dos conflitos, ou para aqueles que foram tomados a serviço.
A herança familiar é muito mais
complexa do que comumente poderíamos nos imaginar.
Vejamos um exemplo muito fácil de
achar na realidade das famílias:
Muito tempo atrás, quando
pequenos, aprendemos que era dolorosa de mais a reprovação dos nossos pais.
Ainda pequenos, nos esforçamos muito em realizar toda e cada tarefa de forma
mais que perfeita para ter o olhar carinhoso e até o abraço “incluidor” do pai,
ou da mãe.
Essas experiências e sentimentos
ficam registrados, gravados de forma intensa e indelével na criança.
O tempo passou... e agora
passamos por outra situação. No trabalho, o gerente, de olhar severo, exige uma
produtividade maior que a possível. No entanto, a solução que aprendemos para
“resolver” a “reprovação”, é a de nos esforçar até obter o reconhecimento e
aprovação, e então, para resolver este conflito, repetirei esse velho e a vezes
repetido comportamento, ainda que isso passe por cima dos meus direitos e
ultrapasse meus deveres, me leve a ficar fora de horário, me gere estresse e
provoque desequilíbrios no meu relacionamento ou até me leve a postergar
necessidades básicas para a manutenção da minha saúde.
Até aqui, conseguimos dar
resposta a um dos problemas... Não estamos sendo reprovados! No entanto,
quantos outros problemas geramos?
Estresse, insônia, cansaço, baixa
imunidade, mal humor, problemas de relacionamento que podem provocar sua
inviabilidade com a conseguinte mágoa, tristeza e perda de consideração da
pessoa que talvez seja a que mais amamos, sem mencionar os prejuízos para o
relacionamento com os filhos se é que estes existirem, só para relacionar uma
pequenina parte dos itens da lista de desequilíbrios nesta cascata.
Pense como é que prossegue o
“efeito borboleta” da necessidade de não ser reprovado, que surgiu lá na
infância e que possivelmente nem seja consciente. A perda de saúde pode me
levar a problemas sérios, internações, dor e sofrimento, prejudicando o
desempenho familiar e profissional... o destino se torna incerto; O matrimônio pode ter bases fortes,
mas, mesmo assim pode não resistir... e quantas novas circunstâncias
problemáticas traz este impasse...? Separação, advogados, partilha, a dor e
frustração dos esposos, tristeza e sofrimentos que surgem ou ressurgem do
passado, pois, veja bem... algo nos diz: Você está sendo “reprovado”
novamente...
Uma bola de neve que começa a
rolar e nos engole, a partir do sentimento infantil da necessidade de aliviar a
dor da reprovação, do olhar severo do gerente e da aplicação de soluções
arcaicas, da conseguinte perda de referências e prioridades atuais, gerando um
emaranhamento na Alma Familiar que trará consequências e exigirá soluções de
todos nós. (da pessoa em questão, da esposa, dos filhos ou até dos netos, sem
esquecer do gerente e da própria empresa à que pertence).
A forma em que interagimos com a
vida e a forma que interagimos com a realidade que percebemos, graças a todos
aqueles múltiplos fatores, alguns deles conscientes aceitos ou não, e outros
muitos, inconscientes, pode ser produto de crenças limitantes, de fidelidades
familiares arcaicas, da repetição de padrões de comportamento etc., ou trazidos
desde a concepção, impressos epigeneticamente ou ressonantes no campo
morfogênico da nossa família.
Ter essa consciência é saber e incluir essa sabedoria na nossa ação.
É ter consciência da nossa complexidade
assentindo a todo o que somos para desde aí, modificar, transformar,
ressignificar valores e heranças, experiências e percepções, de tal forma que
nossa vida flua mais leve, mais sábia, mais luminosa e cada vez mais completa.
Essa percepção nos dá uma enorme
quantidade de informações como para poder conduzir nossa vida de forma mais
simples, consciente e sadia, observando os detalhes antes invisíveis, que
conduziram nossas relações ao fracasso, deixando a nossa vida pesada, difícil e
por diversas vezes sem sentido.
No nosso exemplo, a cascata de
eventos negativos poderia nem chegar a existir se pudéssemos observar com amor,
humildade e respeito, a nossa história familiar, a história que chega do
sistema familiar paterno e a que nos chega do sistema familiar materno. São
muitos os fatores que podem levar à severidade familiar na criação e não é o
momento de analisá-los, mas compreendendo-os, mitigamos o peso de uma
consciência que nos faz sentir mal, muito mal, se não nos comportamos de acordo
a aquilo que (acreditamos) se espera de nós.
Que fácil seria poder compreender
que por trás daquela severidade, existia a intenção de fazer o melhor que
estava ao alcance desses pais naquele momento, e essa forma de ver e perceber é
própria do trabalho dentro da filosofia de Bert Hellinger e do trabalho nas
Constelações Familiares, que sempre está atenta aos movimentos relacionais ocultos, à lealdade e
ao amor, que, às vezes nos empurra à doença ou até ao "abismo" (parafraseando palavras de Bert Hellinger).
Nesse sentido, para viver bem,
devemos ser parte da vida de uma forma positiva, de uma forma ordenada. Devemos
nos relacionar com a vida observando e respeitando algumas regras, leis ou
princípios, que acompanham a história de toda a humanidade, desde a época em
que o homem habitava as cavernas e se associava em clãs. Regras, leis ou
princípios que a prática dos relacionamentos humanos confirma como
absolutamente válidos até os dias de hoje.
Esses princípios, essas leis, são
o ponto de partida das Constelações Familiares. Estas leis e alguns outros
conceitos que até hoje, até Bert Hellinger mais exatamente, não tinham sido
exauridos pelo homem, em uma compreensão humanizada, são a base teórica e
filosófica de esta maravilhosa ferramenta de soluções.
Em definitivas, nos relacionar
com a vida corretamente é viver sem gerar consequências. É aprender a se
respeitar e respeitar ao outro; é permitir que cada um de nós tenha seu espaço
e que possa ser o que deve ser, do
jeito que possa ser, pois ninguém pode habitar os “sapatos” do outro, nem viver
a vida e o destino do outro. É necessário saber quem somos; de onde viemos,
saber que carregamos uma herança genética e epigenética que provém de dois
sistemas (a família da Mãe e a família do Pai), herança que não há como mudar
ou excluir e que define não só os rasgos gerais e a cor da pele, mas também, a
saúde física e emocional, o nosso comportamento, destinos familiares, repetições
de padrões, sistemas de crenças entre muitas outras coisas...
Para nos relacionar com a vida de
forma leve e sadia, há que viver no aqui e no agora, muito conscientes e
centrados, sendo adultos, cada vez mais verdadeiramente independentes e não
permanecendo na ilusão do livre arbítrio; elaborando uma falsa consciência
espiritual, que só nos direciona a algo maior.
A filosofia de Bert Hellinger nos
dá as ferramentas para estas percepções através de conhecimentos específicos
que ressignificam conceitos muito usados, seja pela ciência ou pelo povo.
Conceitos como lealdade, amor, consciência, alma, espiritualidade, família,
assentimento, certo e errado, verdade, realidade e muitos outros, são revistos
à luz da antropologia, dos novos e antigos caminhos da ciência, como a Física
Quântica, a Nova Medicina Germânica, a Nova Biologia, os Campos Morfogênicos, as Teorias da comunicação e dos Sistemas, de muitas formas de psicoterapia das quais surgem as Constelações Familiares de Bert Hellinger,
junto à uma enorme experiência de campo e a clareza das suas percepções.
Em
definitivas, são muitos os conflitos, os emaranhamentos e as percepções erradas
que devemos descobrir, fazer consciente e transformar, para poder ter um maior
domínio da forma em que nos relacionamos com a vida; situações todas que, por
outra parte, habitam como obstáculos as entrelinhas dos nossos sentimentos e
ações do dia a dia, inconscientes e invisíveis, enevoando e ocultando as
verdadeiras dinâmicas por detrás dos nossos relacionamentos. Descobrir esses
obstáculos, faz possível o transitar pela vida sem gerar consequências.
Ver e transformar essas
percepções erradas, é o que nos permitirá viver de forma consciente e atentos
aos relacionamentos horizontais, com família, amigos, companheiros de trabalho
etc., e aos verticais, fundamentalmente em relação à ancestralidade, e assim
compreender verdadeira e profundamente a melhor forma de nos relacionar com a
vida.
Tomara que estas linhas tenham
ajudado.
Muita luz a todos!
[1] A denominação de “Constelações Familiares” e a confusão que provoca seu
nome, não está ainda bem
resolvida, pois, além dos “defeitos” da tradução existem trabalhos anteriores a
Helllinger, e por tanto diferentes, que já se denominavam “Constelações
Familiares”. Assim, é como uma tentativa
de dirimir conflitos, no site da “Hellinger Schule” lemos:
“A fim de evitar mal-entendidos causados pela tradução do termo
"Familienstellen" e para evitar confusão com métodos
psicoterapêuticos anteriores, Sophie Hellinger decidiu em 2020 introduzir e
manter a palavra "Familienstellen" não traduzida em todas as línguas
como o termo técnico para a Constelação Familiar Original Hellinger...”
Seria Original Hellinger® Familienstellen e a filosofia em se, por trás das “Constelações Familiares” é denominada na atualidade de Hellinger Sciencia®.
[2] O
exemplo mais claro e comentado desta automatização se observa no que sucede
quando dirigimos o carro. Às vezes, chegamos ao destino e se quisermos lembrar
que aconteceu em partes do trajeto, veremos que não temos memória deles...
dirigimos, aceleramos, freamos, trocamos as marchas, mudamos de trajeto... tudo
de forma inconsciente, de forma automática.
[3] A pesquisa
fenomenológica é um tipo de pesquisa que busca descrever e interpretar os
fenômenos que se apresentam à percepção. Seus fundamentos são encontrados na
Fenomenologia (Filosofia).
[4] A visão sistêmica é a capacidade de perceber os diversos aspectos conscientes e inconscientes que ocorrem em nossas vidas e que contribuem para o desenvolvimento tanto do sucesso quanto do fracasso de nossa existência. Essa visão exige estar no adulto e ter em conta cada uma das partes que fazem o todo, em aceitação e sem exclusões. Nas Constelações Familiares, a visão sistêmica respeita as leis ou forças do amor de Bert Hellinger.
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