Artigo de autorreflexão (e confissões).
de Daniel H. Della Valle Cauci
Faz algum tempo publiquei um post no Instagram, dando meu
depoimento sobre minha paixão pela Iridología.
Na época em que a conheci esta
técnica, ainda estava bastante “escondida” do grande público. Estamos falando
de Montevidéu, Uruguai, no final da década dos 80 e começo dos 90.
Não se achava nenhuma literatura
sobre a Iridología, salvo alguns livros velhos. Uma amiga um dia me emprestou
um livro que tinha em casa: “EL ÍRIS DE TUS OJOS REVELA TU SALUD” del chileno
Manuel Lezaeta Acharan. (e ainda não devolvi... Ups!)
A internet recém se conectava (12/1988
através de militares e Universidades e 7 anos depois o resto dos mortais)
diretamente com EEUU, Europa e Canada, sem nada de toda essa globalização
atual. Lembro que pedi a uma outra amiga (saudades Ana Maria!) que tinha aceso
(coisa raríssima) à internet na empresa onde trabalhava e ela conseguiu um
material “valiosíssimo”, que trazia uma descrição superficial da técnica e
algumas outras pequenas referências sobre Holismo…
Épocas de grandes câmbios; de
grandes mudanças e de grandes aprendizados.
E a vida fluía para mim, num
constante cruzar de fronteiras dentre a música, a cromoterapia e a radiestesia,
o Reiki, os estudos de odontologia e, claro está, a naturologia que aos poucos
tomava conta de minhas expectativas. Minha vida pessoal estava, digamos que...
caótica.
Mas a iridología ecoava na minha
mente cada vez que olhava para a naturalidade. Até que um dia, terminando uma
aula de Tai Chi Chuan, fomos convidados a participar de uma palestra de um
Nutrólogo. Imensa foi minha surpresa quando este Nutrólogo convidou para o
primeiro curso profissionalizante para iridólogos em Uruguai. Acho que fui o
primeiro inscrito.
E desde lá, não tenho deixado de me
maravilhar.
Uma satisfação atrás de outra. Pelo
que aprendi; pelo que os pacientes me ensinam; pela forma em que a Iridología
evolui; pela sua simplicidade e sua integralidade; por ser especificamente
holística e natural…
O céu é o limite!
Anos de prática tem me dado
inúmeras e profundas satisfações. Desde o retorno feliz de uma criança que se
recupera de desequilíbrios simples a idosos que recuperam a alegria de viver e
a qualidade de vida. Tenho visto doenças que surgiram como monstros limitantes
para amas de casa e/ou trabalhadores que sustentam suas famílias, só voltando à
saúde e ao equilíbrio emocional, e tenho visto também situações onde a vida parecia
já não importar, seja pela dor e a frustração de uma doença ou pelo esmagador
peso de uma depressão, e conduzidos pela avaliação iridológica, voltar a ver
reluzir no horizonte da nossa humanidade a expectativa de algo maior.
A Naturologia e a Iridología como
profissão tem me proporcionado estas belas oportunidades de fazer parte de uma
teia de eventos onde todos temos a ganhar; onde todos temos a apreender e de
onde todos podemos sair maiores e libertos.
Todas estas oportunidades derivam
da compreensão holística da saúde e da doença, assim como dos desequilíbrios
pelos usos e costumes apreendidos. Mas, fundamentalmente, pelo “viver errado”
ao que nos vemos inexplicavelmente obrigados a nos submeter pelas
circunstâncias da “vida” ou pelas normas familiares e/ou culturais herdadas.
A visão holística permite que
possamos ver com clareza as implicações de cada uma das decisões que tomamos
consciente ou inconscientemente, já que nos situa no centro da interação com a
realidade e não como apenas atores à deriva de uma tormenta de acasos e erros
cósmicos.
E aí, de pronto, uma outra dimensão
da saúde e do desequilíbrio surge na minha prática diária. Até agora meus olhos
viam uma parte da realidade que acreditava total. Estava seguro de intuir que
algo estava em falta. Podia até imaginar por onde estava essa parte da
realidade que escorregava dos dedos na hora da avaliação, mas, nunca com a
força e a clareza de um insight verdadeiro.
As respostas vieram das
CONSTELAÇÕES FAMILIARES.
As Constelações Familiares através
da fenomenologia nos mostram quão pequeno é o nosso pretensioso e “omnipotente”
livre arbítrio. Deixam claro até que
ponto nadamos num mar de causas inconscientes, movimentados por fios (qual
marionetes) comandados por forças que não chegamos a compreender, em tanto acreditamos
cegamente (nunca tão literal) sermos nós quem leva as rédeas.
Meu espanto e admiração não
concluíram seu movimento ao ver as respostas nas Constelações Familiares, pois
em pouco tempo pude entrar em contato com a IRIDOLOGIA FAMILIAR SISTÊMICA, novo
idioma irídico que reflete as leis sistêmicas de Pertencimento, Hierarquia e Equilíbrio
e que surge como uma continuidade dos trabalhos de Harry Wolf, de Daniele
Lorito e de outros iridólogos iluminados do final do século XX e começo do
século XXI.
Pelo tanto, mais uma face para a
Iridología das mil faces. Mais um método de avaliação de esta técnica arte já
ciência.
Em mim, a felicidade e o regozijo
crescem.
Muita luz a todos
Grande abraço!
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