de Daniel Héctor Della Valle Cauci
Muita luz para todos!
Hoje
é um bom dia para falar da vida… Ne?
Claro
que não será um “papo descontraído" nem o farei de forma
científica... ni metafísica.
O
farei desde meu ponto de vista. De pessoa simples, que está
comprometida com uma forma de ver a essa vida, que não brinca com as
suas responsabilidades e nem por isso deixa de ver e saborear sempre
que possível, este mundo maravilhoso. E também, desde o ponto de
vista da Naturologia, do naturólogo que sou e da Iridologia que é a
minha especialidade.
No
fundo no fundo o que quero é trazer a vocês mais informação sobre
a iridologia. Da iridologia imersa dentro desse enorme e generoso
contenedor que é a Naturologia, dando-lhe forma e profundidade.
Na
conversação ou palestra anterior, apresentei a Iridologia como uma
desconhecida à plateia presente e hoje, quero inseri-la dentro da
nossa realidade e ver como a Iridologia pode ser, po exemplo, parte
do no nosso projeto de Jornada Interior.
Indo
por esse caminho, falaremos de doença, falaremos de processo de cura
e da Jornada Interior, e, apesar de estas palavras terem um
significado específico, geralmente as usamos em contextos diferentes
e com conotações diferentes. Mas, na realidade são conceitos muito
amplos que fazem parte da nossa existência.
Querem
ver… processo de curai,
doença, saúde, sofrimento… são conceitos que estão dentro de um
terreno tão amplo para medicina, tão difícil…, e tem se escrito
tanto sobre o assunto, desde tantos pontos de vista diferentes, que
estudiosos das áreas de sociologia, psicologia e antropologia médica
criaram o termo ou expressão “experiência da enfermidade”
para incluir estas considerações, analisando a noção de saúde e
doença como fenômenos complexos que conjugam fatores biológicos,
sociológicos, econômicos, ambientais e culturais.. Note-se que do
conjunto de fatores mencionados, se excluem expressamente as emoções
e sentimentos, nem se mencionam as características da personalidade,
assim como qualquer elemento psicológico ou reações viscerais,
mas, que qualquer um sabe, estão expressos na inter-relação das
pessoas com aqueles mesmos fatores biológicos, sociológicos,
econômicos, ambientais e culturais.
Vamos
a compreender a Doença como tudo aquilo que nos tira do equilíbrio
natural, que
nos conduz
à
perca da unidade, ao sentimento de deterioro, diminuição o perca de
qualidade de vida física, emocional, energética ou espiritual.
Mas,
é importante dizer que de jeito nenhum podemos colocar à doença no
centro do nenhum esquema, como sendo ponto central da discussão. A
doença é só a consequência da nossa falta de atino; da nossa
dificuldade de apreender. A doença é um mero reflexo do principal,
e como tal enuvia a visão e chama a atenção qual miragem,
geralmente nos tirando do foco do importante. O central aqui é a
saúde. E a saúde como forma
“padrão”
para realizar a Jornada individual e por
tanto, a
Jornada coletiva.
A
doença
é sempre um sinalizador dos elos fracos da nossa existência e pode
ser usada do jeito que os navegantes usam um “farol”, na
tempestade e/ou na calmaria. Mas não possui luz. Não merece culto
nem atenção. Só a mais pura e amorosa e
ao mesmo tempo “asséptica”
aceitaçãoii.
Agora….
Jornada Interior… Quantos tipos de Jornada Interior podemos
empreender?
Quantas
diferentes ofertas terapêuticas e filosóficas achamos oferecidas
como flores num jardim, que sugerem caminhos e receitas para
percorrer a senda da jornada interior?
São
muitas. Todas elas levam à alquimia da alma. Mesmo assim, ao igual
que o processo de cura, nem todas elas se ajustam às necessidades
que o nosso momento de vida requer.
A
demanda é interior e deve(deveria) ser ouvida.
A
escolha consciente (e apropriada) das ferramentas essenciais para a
Jornada que empreenderemos, é meio que… básica e definitória.
Cada
um dos caminhos a tomar nesse sentido são absolutamente pessoais e
respeitáveis e ao mesmo tempo gera uma consciência específica e
uma reorganização energética e conceitual com direitos e
obrigações também específicos. Por isso é fundamental que cada
quem se
permita um contato íntimo consigo mesmo, seja através da meditação
ou de qualquer outra prática que leve a visualizar
essa viagem interna antes
de empreendê-la.
Que
permita esclarecer a nossa mente desde nossa autopercepção e desde
nossa intuição.
Ops!
Mas, nem sempre temos essa oportunidade já que geralmente o início
da Jornada Interior é inconsciente e aos poucos lhe damos seu
protagonismo na medida das
circunstancias, ou
é compulsiva, quando
fracassamos
na
tentativa “sui generis” de viver do
jeito que achávamos possível.
Ao
falar da Jornada Interior nos referimos a ela como iluminação, como
realização
da tarefa vital, como voltar
às origens, como uma
viagem
misteriosa ao centro do nosso ser, e
através
de
outras muitas
definições,
todas
possíveis
já que no
final das contas, o que importa de verdade está dentro da gente e só
olhando pra nós mesmos é que encontraremos qualquer
uma das
respostas que estejamos procurando.
(E
que baita sabedoria brandimos
quando somos capazes, verdadeira
e comprometidamente,
de realizar dita façanha,
e mais ainda quando
somos corajosos como para ajudar ou servir de guia para os outros
empreender sua própria Jornada Interior).
É
evidente
que Jornada Interior é uma prática e não um espaço estanque. É
um caminho, é o Tao, que é inominável… E
apreender a andar por esse caminho leva algumas vidas…
Defendo
muito o caminho da naturalidade, inclusive na hora de escolher
realizar a Jornada.
Por
isso aqui simplificaremos estes conceitos compreendendo Jornada
Interior como o esforço realizado na direção do autoconhecimento e
como parte de uma Jornada maior: a coletiva.
É.
Porque Jornada Interior parece ser uma tarefa individual e solitária…
só nas aparências.
Existem
os momentos de decisão que são sim só nossos. Momentos de tomar
uma atitude, de mudar o rumo das coisas… Esses momentos são como
uma verdadeira comunhão com a nossa essência, Uma essência da qual
conhecemos apenas vislumbres, destelos, já que irá sendo descoberta
na própria jornada. Mas, a Jornada em si mesma não é tão soltaria
assim. Se fosse, … O que estão fazendo todos esses terapeutas que
oferecem suas técnicas para melhor realizar a dita Jornada Interior?
Ha
um processo de recuperação e de elaboração que fazemos
internamente. Sós… Com nós mesmos. São momentos intensos e
fugaces.
O
tramo final da Jornada Interior parece ser a verdadeiramente
solitária, e paradoxalmente, e quando nos unimos ao todo e deixamos
de ser um.
Há
que ter
em conta
que, mantendo
viva a ideia
de que a Jornada Interior é uma tarefa solitária e individual
carregamos um erro conceitual que age como barreira para atingir os
nossos objetivos e oculta alguns dos emaranhamentos nos quais
estamos pressos. Ideias, experiências, conhecimentos, sentimentos,
todo
o processo de aprendizagem teórico, de endoculturação e de
aculturação, com todos seus atores, acompanham ou até levam o
indivíduo a sua Jornada.
E
falando de emaranhamento, aprendemos
com Hellinger que é inata
no indivíduo a necessidade de
pertencer
a um grupo, a uma família, e este,
faz sua no nascimento a história, a
dignidade,
os valores e os movimentos da mesma. Todos elementos que lhe
acompanham e lhe definem. Por
tanto, ninguém
empreende
ou
faz
sozinho a Jornada!
E
ainda temos a Jornada coletiva, dependente da pessoal em primeira e
última instância, que determina a concatenação universal e o
balanço constante de energias cósmicas, geológicas e humanas, e
que alimenta a vida e a consciência
da humanidade. Tanto
que da consciência coletiva extraímos muitos dos “insights”
e acotamentos humanos que nos
permitem
a realização da caminhada .
Processo
de cura,
pode
ser
compreendido
como um caminho através do qual curamos doenças e voltamos a um
estado saudável. Mas,
desta
forma, a
doença seria algo
assim como
um acidente, uma entidade fora de lugar… uma coisa que não deveria
de ter acontecido conosco… É
como sujar as mãos em qualquer uma das tarefas corriqueiras do dia.
Sujou…
Lavou!
Adoeceu…
Curou!
Assim
o processo de cura poderia ser visto como desligado da enorme
dinâmica da vida e do verdadeiro sentido da impermanência.
Não
entanto isto nos pareça algo pouco sério, compreender o processo de
cura deste jeito parece ser algo bastante aceito na concepção
cientificista. Esta forma de ver não só é de consenso; é até
oficial para a organização mais importante na área da saúde, como
é a Organização Mundial da Saúde (OMS)iii.
E
isso acaba sendo mansamente aceito por “osmose” pela pessoa
comumiv.
Tanto assim que geralmente, quando estamos doentes sempre prestamos
atenção à dor; à parte do corpo que está doendo e
achamos que a “cura” é, nem mais nem menos que a eliminação
dessa dor.
Bem.
Para aqueles que estão muito atrelados à visão prática (e um
pouco curta) de causa e efeito, vamos a aceitar que sempre aliviar a
dor é importante o até pode ser fundamental para a pessoa que está
sofrendo. Mas, não estamos falando aqui de curativos nem de
emergências e sim de uma dor diferente… a dor como consequência
da ruptura do equilíbrio bem dentro de nós, seja consciente ou
inconsciente.
Já
faz muito tempo que sabemos, que o emocional nos faz adoecer, os
pensamentos nos fazem adoecer, a mala utilização e a má
preservação do nosso corpo nos faz adoecer. Viver de forma errada
nos faz adoecer. O esquecimento de nos mesmos nos faz adoecer.
As
vezes chegamos a achar que o tratamento formal, tópico ou específico
da “doença” é, e só ele é, o processo de cura, sendo que,
fora de ser muito importante é só uma parte do trabalho. As vezes a
mais fácil e impessoal, as vezes a mais inútil e irrealizável.
Bom…,
de fato, hoje ouvimos dados estatísticos de que a terceira parte das
mortes nos EEUU é causada por: Os tratamentos médicosv
As
doenças psicossomáticas são uma amostra fácil e rápida do que
estamos falando e que nem necessitam explicações.
Os
taoistas dizem que todos os extremos são perversos e: apego,
pensamento, emoções, ações e conhecimento (não seja leve ao
julgar estes conceitos. Leia…, pesquise no livro “Tratado sobre a
união oculta – Yin Fú Jing” atribuído ao Imperador Amarelo)
são os 5 subtrativos, dentre outras coisas da saúde, tratando-se
esta de uma sabedoria primal e milenar. O processo de cura passa,
então, pela harmonização emocional e o reequilíbrio vital. Passa
também, segundo o Tao, pela extinção desses 5 subtrativos.
Quando
falamos dos tratamentos energéticos, no Reiki por exemplo, ou em
outras técnicas de canalização, solemos dizer que a doença surge
de um bloqueio, de uma obstrução dos canais energéticos ou até da
condensação ou da cristalização das energias paradas, Obstruções
e couraças nos fazem adoecer neste caso e o processo de cura deve
agir também energeticamente.
A
Psico-neuro-endôcrino-imunologia vá muito mais direto ao ponto e
diz que Angústia e Ansiedade são mais que suficientes para gerar
uma doença.
Bert
Hellinger diz que a doença e provocada pelo “amor do vínculo”
que nos relaciona à família e aos seus destinos, a partir da
necessidade básica de pertencimento.
E
assim vai...
Para
falar de processo de cura, então, deveríamos examinar
uma
grande quantidade de conceitos. Mas,
tendo em conta todas estas diferentes accepções, o
“processo de cura” é mesmo
todas
elas.
E,
Inclusive um pouco mais.
Por
que?…Porque
falamos
de Jornada Interior,
mas…
O
que é a Jornada Interior se não um longo e permanente
processo de cura?
Ao
fazer a Jornada Interior desvendamos nossos olhos para nos enxergar e
aprender ou desaprender
e reaprender e assim
refazer os
nossos
passos.
Vejamos
de outra forma.
Se
entende por Jornada a caminhada o percurso percorrido num dia ou em
qualquer espaço de tempo; ou o trabalho realizado durante um dia…
De todas as formas, faz alusão a aquilo que se faz dentro de certa
margem de tempo. Possui começo, meio e fim, independentemente de
que possamos identificar ou concretizar os nossos objetivos.
Na
Jornada Interior somos nós mesmos no papel do caminhante e do
caminhovi.
Somos o estudante e o material de estudo. Conteúdo e recipiente. O
começo da Jornada é definido pelas circunstâncias da pessoa e
do todo;
por tudo o que o define como tal e pelo seu momento histórico
pessoal e coletivo.
Por
esse motivo,
é impensável começar a Jornada Interior meramente
desestruturado
ou pelos menos sem um programa ou projeto de harmonização, uma
intenção
de
câmbio, ou
tentativa de
determinar
um ponto de inflexão nos rumos da nossa
vida:
sem iniciar seu
processo de cura.
Iniciar
o processo supõe a consciência de estar iniciando-o, e isso já é
uma
Por
tanto…
Poderá
ser
mesmo
o
processo de cura o
que
procuramos com a realização da Jornada Interior? Ou
é
a
Jornada que se concretiza no processo de cura?
E
em definitivas, é o processo de cura o objetivo final
ou
simplesmente se
parte
dele
como necessidade
básica, elemental, indispensável para avançar
consciente
e efetivamente
na Jornada ev
lutiva…?
Em
um exemplo: Cometi erros e me esqueci de mim. Ganhei um tumor.
Recobrei minha consciência y reconheci
concertei
meus erros. Curei o tumor. Fim da história.
Ou…
tudo isso e, tendo curado ou não o tumor, continuo a Jornada…
Dentre
tanto, identificamos
comum
e erroneamente,
a partir de um sistema de crenças também
errado, à Jornada Interior como um processo misterioso e o processo
de cura como uma tarefa superficial que erradica uma doença física,
quando
na realidade, não existe um sem o outro.
Repetiremos
os mesmos erros históricos separando o muito profundo de aquilo “um
pouco menos” profundo?
É
possível estabelecer essa diferenciação sem fabricarmos uma nova
“realidade aparente”?
Como
fazer a Jornada sem tomar conhecimento de nós?
Como
realizar o processo de cura sem saber quem somos…?
Seja
qual for a resposta podemos fundir estes conceitos em um.
A
Jornada começa na procura do equilíbrio e do autoconhecimento, ou
seja, na profunda
e necessária
percepção de si mesmo, que é segundo minha forma de ver, a mais
clara definição de saúde, da mesma forma em que a melhor e mais
curta definição de doença é “o
esquecimento de si”.
Muitas
vezes “seguimos” o caminho do mestre e mergulhamos por inteiro na
Jornada de autoconhecimento procurando ir cada vez mais e mais fundo,
sutilizando cada vez mais os nossos sentidos, ampliando o máximo
possível nosso cone perceptivo, aproximando nossos extremos e
beneficiando a madeira da qual somos feitos…, suavizando as
arestas… e sem notar, quase, fomos incorporando a nossa vida
conceitos e cuidados do mais puro cunho naturalista… Pelo menos um
pouco… Isso é porque não há autoconhecimento parcial. É dizer…
autoconhecimento parcial é uma falácia, uma forma tosca de
enganação. O processo de autoconhecimento, se real, abre a mente e
agudiza os sentidos. Nos faz mais completos e atentos. Nos coloca
naturalmente no caminho da naturalidade da mesma forma que nos coloca
no caminho do perfeito aperfeiçoamento.
Porque
então não fazer essa incorporação de atenção e cuidados naturais
um pouco mais consciente?
Autoconhecimento
não é só teoria, viagem mística, tarefa hermética.
Autoconhecimento supõe conhecer de si mesmo, desvendar aquilo oculto
por detrás do aparente, e isso têm a ver com trazer à luz nossos
lados escuros, analisar a nossa “sombra”, desbloquear,
desaprender e reaprender, limpar nossa genética e desvendar nossa
epigenética, e também tem a ver com reorganizar nossas prioridades,
redescobrir ou até, ver por primeira vez aquilo realmente
fundamental para a nossa vida, e ainda, ver nossas fraquezas,
correger maus hábitos, aprender a usar o tempo, dominar a arte do
equilíbrio e da adaptação, flexibilizar-nos sem perder jamais o
foco, saber o que realmente gosto o detesto, conhecer minha altura e
meu peso, saber… quem sou realmente… até ter a certeza de saber
se sou o que digo que sou o sou, na realidade, uma mentira…?
Não
temos como fazer essa Jornada Interior, hoje, nos tempos atuais, do
jeito eremita, asceta ou como o fazem os “Shadus” na índia…
Nenhum de nós, ainda, teve a coragem de desapegar do material apesar
de ser o apego um dos caminhos mais diretos para apartarmos da trilha
que intuímos como certa. Bem que esse poderia ser outro tema para
conversar, apesar de que o apego não nos permita desapegar dele
mesmo. (Parece o filme “Alien”, quando o monstruosinho gruda no
rostro dos tripulantes…)
O
apego não é fácil e adora nos fazer de mentirosos e oportunistas.
E
como não podemos, em geral, fazer a jornada na sombra de uma árvore
nem andando pelo decerto, usaremos os recursos atuais de estudo,
meditação, alimentação e ajuda terapêutica, religiosa ou
metafísica. Qualquer caminho serve para guiar o processo, sempre que
o mesmo realmente exista.
Todo
o dito anteriormente, justifica a necessidade de um processo de cura
e de uma tomada de consciência corporal nos primeiros momentos da
“viagem de retorno”.
Fora
aqueles que crescem numa formação sacerdotal desde o nascimento,
não vejo a possibilidade, salvo excepções digníssimas, de que
muitas outras pessoas entrem diretamente numa Jornada evolutiva como
primeira opção. Se pode dizer que o começo desse trabalho
evolutivo requer de certo amadurecimento e descobrimos na grande
maioria daqueles que o inciam, que a motivação é a dor física ou
emocional que dentro de um movimento de adaptação empurram a pessoa
às mudanças e a aceitação reflexiva de uma nova etapa de vida.
O
tratamento da dor física e emocional é o trabalho constante do
trabalhador da saúde. Como é o nosso caso como naturoterapeuta e é
independente de que exista ou não uma consciência evolutiva.
Todos
os dias enfrentamos o desafio de ter ou não ter a capacidade de amor
e compreensão pelo ser que consulta carregando seu fardo em forma de
dor, de doença, de ansiedade ou de angústia. Cada dia, a tentativa
é de descobrir de onde surge o sofrimento, qual é a natureza da
queija e do desequilíbrio para determinar se faz parte do 2 ou 3%
das pessoas “doentes”, ou do 97 o 98% das pessoas “adoentadas”.
Qual
é a diferença?
As
pessoas doentes estão doentes. As pessoas “adoentadas” não
estão doentes. Podem passar por qualquer exame médico laboratorial
e os resultados dos mesmos não terão indícios de doença
suficientes como para justificar a sintomatologia. São pessoas que
estão resistindo atrás dos bloqueios e crenças erradas; atrás de
prioridades que não se justificam mais que pelo apego ou pela
convicção que nasce de uma educação familiar e social deturpada.
Pessoas que tentam viver pelos outros, amar de mais, solucionar os
problemas dos filhos, encher seus dias de tarefas e compromissos, tal
vez para no pensar no fundamental já que isso, lhes resulta
doloroso.
E
todo dia esperamos em silêncio, a aquele paciente que nos ofereça a
possibilidade de lhe “sugerir” prestar atenção aos sinais da
sua vida e da sua saúde.
São
poucas as pessoas que chegam ao nosso consultório com a decisão de
evoluir ou de crescimento consciente. Muito poucas. Essa é a
realidade do nosso trabalho. Mas, por outro lado, são muitas as
pessoas que descobrem o motivo profundo da sua dor após de uma
leitura iridológica e de ouvir em poucas palavras e respeitosamente,
que sem ter doenças, os motivos dos desequilíbrios e desarmonias,
são elas mesmas.
É
uma frase de efeito… E que efeito!
-“Você não está doente. O problema
que você tem é só um… Você!”
Elas
sabem a essa altura da consulta que minha afirmação não é dita
com soberba nem frieza, e sim com amoroso respeito, é para não
permitir nem a mais insignificante dúvida desse respeito, depois
pergunto:
O
que deseja fazer?
Pode
ser que importe o não a resposta da pessoa. A semente foi lançada.
A sugestão foi feita. Os mecanismos da razão e das emoções foram
mexidos e testados provocando um movimento na alma. Com sorte, claro,
esse movimento dará frutos!
Pode
ser que a jornada interior tenha começado já faz tempo nesse ser.
Pode tê-la abandonado… postergado… pode estar procurando
respostas ou uma melhor e mais profunda compreensão… sintetizando
sua experiência… Pode ser que nem saiba ainda de que se trata isso
de evoluir, de crescer, de fazer a Jornada… Ou pode ser que tenha
desistido.
Por
cada uma das pessoas que ignoram minhas sugestões, há 3 que as
aceitam. E há outras 3 que ficam pensando, deixando amadurecer no
relento da sua alma a possibilidade real de vir a ser melhor.
O
certo é que a iridologia e a compreensão holística, com o pé no
chão da naturologia é uma opção robusta o suficiente como para
ser a entrada a uma nova etapa de vida de crescimento e evolução de
um grande número de pessoas, que procuram respostas médicas sem
achá-las. Para muitos, a consulta iridológica tem sido uma das
primeiras oportunidades de ver comportamentos e reações repetidas e
erradas que explicam perfeitamente sua dor e expõe suas origens, e
também, de ver as consequências negativas que hoje sofre “na
pele” e no envelhecimento precoce.
A
iridologia oferece em primeira instância um marco diagnóstico. Uma
avaliação do estado de saúde física, orgânica, funcional e
energética que é prática, rápida e pré-clínica para assim
planificar uma recuperação, o reequilíbrio e a projeção a um
futuro com qualidade de vida. E como não é possível que “um
pulmão” se cure sem curar o todo, da mesma forma não é possível
o processo de cura se não existe o crescimento que supõe o
autoconhecimento com a correspondente correção e mudança das
atitudes e crenças.
A
simples leitura iridológica orgânica já consegue descobrir muitos movimentos
da alma.
Que
dizer então das outras possíveis leituras iridológicas!
Que
dizer então da combinação certa de técnicas iridológicas!
Este
artigo, terá continuação.
Muita luz para todos!
iA
medicina nem fala de cura.
iiQuando
ouço, por exemplo, -obrigado “câncer” por me ensinar o caminho
da cura Interior-, penso imediatante que é uma forma poética e
romântica de tratar a desgraça, quando na realidade
não é o câncer quem ensina. O câncer te mata, te subtrai da
dádiva da vida, O que ensina e o chamado de atenção que a doença
proporciona. Antes do câncer você teve tantas oportunidades de
aprender sobre a sua cura Interior?!… E você não conseguiu
aprender delas porque estava “desatento”. A doença, neste caso
o câncer, não é o mestre. É o sinalizador, a pedra no caminho, o
monstro por detrás das fronteiras do incompatível com a vida.
iiiA
Organização Mundial da Saúde, em 1946, definiu saúde como “um
completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não apenas
ausência de doença”
ivÉ
isso aí meu amigo! Um dos métodos mais conhecido e utilizados
pelos manipuladores de masas: Repetir uma mentira, tantas vezes como
seja necessário, até que comece a “soar” como uma verdade.
vEste
dado, assim, no meio do texto não tem intenção de polemizar nem
degradar o trabalho médico honrado e consciente. É só uma forma
de ilustrar como é que confundimos as vezes um processo de cura
real, com tratamentos que pode ser que estejam mais relacionados com
a “indústria da saúde” que com valores e conceitos
básicos e humanos.
viO
que faz tudo muito mais difícil e faz determinante a qualidade e
profundidade do nosso compromisso com a purificação dos nossos
pensamentos. Daí a “baita sabedoria” mencionada anteriormente
de forma provocativa (para quem não entendeu).
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