opinião de Daniel Héctor Della Valle Cauci
Esta é uma dessas
coisas que a gente gostaria de falar e na realidade, quando a gente
fala, fala com o vento. É um apelo, um pedido, e sucede que não há
quem escute este pedido, porque quem deveria escutar está em outra
sintonia.
Está certo. Há que
aceitar e seguir com a vida…
Mas, a
democratização dos conhecimentos da iridologia seria uma
consequência lógica do seu próprio desenvolvimento.
Tanto é que a gente
fala da iridologia, como uma fonte maravilhosa de conhecimento do
ser; tanto dizemos que ela cresce a partir da procura humana de
soluções humanas para problemas mesquinhos… Tanto que ouvimos
falar da iridologia como uma ferramenta de crescimento espiritual, e
acabamos por cercar a produção de conhecimento teórico e
científico iridológico com cursos de valores inaccessíveis ou
realizáveis só em outros países, inclusive, atrelando o
conhecimento a produtos e técnicas das quais se detenta o controle
em nome da “responsabilidade” e bom uso dos mesmos…
Pero é esse o
sistema, e é essa a maneira que temos de enfrentar, sem consciência
coletiva, a dor e a própria evolução humana.
É que existe a
Iridologia, e existe a Iridologia em função “de”…
É um conhecimento
tão maravilhoso, tão simples, tão natural, tão sabiamente
colocado em e na frente dos nossos olhos para ser usado que é como o
ar, como a energia sutil que nos alimenta.
Nos meus “devaneios”
as vezes sinto que a iridologia deveria “flutuar” numa mente
livre de preconceitos, para ser propriedade do ser humano e não
daquele que se apropriou da circunstância. Se apropriar da
circunstância não é condenável. O que pode ser compreendido e
discutido como um error de propriedade que diminui e envilece a
“inteligência” do seu produtor intelectual e o que se faz depois
com o fruto dessa circunstância.
Mas,… Em fim.
É só um apelo (…
e desabafo).
Me explico.
Nos últimos anos a
Iridologia tem dado um salto enorme na produção de conhecimento e
Eu, pode ser que tontamente ou ilusoriamente, vejo isso como una
enorme e luminosa oportunidade, e não só para essa parte da
população que mais necessita.
Veja que quando
falamos da parte da população que mais necessita, nos referimos a
aqueles que já estão doentes e sem cobertura médica eficiente.
Quem já está nas listas de espera para consultas especializadas que
nunca chegam; aquelas pessoas que esperam “sofrendo” sua condição
sem nada que possa ser feito.
Nossa atitude, não
pode ser a de “assistir” simples e friamente a estes fatos; sendo
indiferentes, sem empatia e como se fôssemos verdadeiros autistas
sociais ou esquizofrênicos emocionais. Até porque essas pessoas são
as nossas “feridas abertas”. Fora deles, existem outras péssimas
notícias surgindo a cada instante, e outras circunstâncias que
sabemos virão em breve.
Esses seres que
sofrem, esses que são as nossas “feridas
abertas” não são as únicas urgências a acudir com todos
os recursos que tenhamos a disposição. Estão também os que
podemos considerar como “o nosso corpo desgastado”,
e
que são a
enorme parte da população sem distinção de credo, raça ou
condição econômica, e que existem na tentativa de “viver de
forma errada”, “fabricando” doenças onde nem deveriam existir,
se estressando e se debatendo com objetivos irreais e sentimentos
vazios surgidos em relações familiares complexas e
desnaturalizadas. Todas pessoas que podem ser perfeitamente
aconselhadas após uma boa consulta iridológica. Claro, que
dependerá delas e do seu esforço, assumindo a responsabilidade o os
benefícios resultantes dos tratamentos propostos. Mas, o equilíbrio
vital decorrente das transformações necessárias que a observação
e interpretação iridológica expõe, viabiliza e faz possível a
transmutação e cura das mais variadas situações desarmônicas.
Sejam estas meramente físicas, meramente emocionais o como é
geralmente na vida real, uma somatória de ambas.
Os desequilíbrios
surgem na esmagadora maioria dos casos, na desatenção a nós
mesmos. Assim, má alimentação leva a má nutrição, que leva a
perda de saúde; descanso errado, ineficiente ou insuficiente, leva a
desequilíbrio neurovegetativo e disfunção renal, descontrole
hormonal, fadiga e esgotamento; irritabilidade e ansiedade então,…
nem se fala! Leva a perda de imunidade, a perda das defessas e
mecanismos homeostáticos, a ativação e descontrole do Eixo
Hipotálamo-Hipófise-Adrenal, que desregula o metabolismo e sobre
exita o sistema nervoso gerando hipersensibilidade e acidose... Em
fim. Estas e muitas outras circunstancias que se visualizam
perfeitamente nas íris são a via de mão única que conduz a
estados de doença, mas, que como vocês podem ver, não surgem como
doenças e sim, como, digamos…, a insistência em “viver de forma
errada”.
Com o advento de
tantos problemas sociais, tanta competitividade, tanto descaso
político e econômico e demais, os problemas crescem e
dialeticamente provocam a necessidade de soluções
(E a chamada crise.
Pero nem tudo é perda já que parece que toda essa crise irá a
acabar em junho de 2018 quando a bola comece a rolar no mundial de
futebol)i
Em tanto todo esse
movimento (ou desmobilização) social acontece, a situação vai
ficando pior.
É muito difícil
achar dados estatísticos reais sobe a situação global da saúde.
Isto dito pela própria OMS (Organização Mundial da Saúde). Um dos
últimos relatórios fala muito dos avanços em relação a
expectativa de vida e sobre o aumento na quantidade de médicos no
mercado, pero não fala das mazelas.
O
Próprio Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, em 2015 que é
três vezes mais fácil encontrar um médico no setor privado do que
no Sistema Público de Saúde (SUS).
Sendo que segundo dados publicados pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), que regula os Planos de Saúde no Brasil, em 2017,
só menos do 21 % da população possuía acesso a atenção privada.
E
veja que essa porcentagem vem caindo anualmente desde 2014, e somente
em 2017, 2.700.000 (dois milhões setecentos mil) brasileiros,
migraram a partir da crise, do setor privado para o atendimento
público do SUS, que não tem médicos suficientes nem estrutura, nem
orçamento (nem vai ter), e que está de mal em pior.
As possibilidades da
Iridologia ser uma forma rápida, simples e econômica de orientar
tratamentos SIMPLES, ECONÔMICOS e VIÁVEIS em muitos dos casos de
atendimento médico público, assim como de participar ativamente nas
estratégias de atendimento e prevenção a nível nacional são
absolutamente reais. São reais já, com o conhecimento básico
iridológico, sistêmico, orgânico. Imagina com toda a bagagem atual
de pesquisas e de novos métodos e teorias iridológicas.
Por outra parte, o
apelo à democratização dos conhecimentos iridológicos não é um
chamado absurdo ou ingênuo. Não é um pedido de… “Me deem
porque sou pobre!” ou do tipo “quero esse conhecimento porque
também é meu!”
Não é birra, não!
E um apelo. Um
pedido de revisão de consciência para ter alguma forma viável de
aceder a pelo menos uma parte de esse novo conhecimento sem tantas
travas e barreiras.
Dessa forma, a
Iridologia, a “minha visão” de iridologia, se empobrece e não é
outra coisa mais que um objeto, um pedaço de algo que se compra o
vende. Um “valor” medido em dinheiro quando sua existência
fundamental nem deveria ser medida, pesada ou quantificada senão
pela sua importância humana.
Todos temos que
viver e não estou pedindo para “soltar o osso”. Não totalmente.
Em breve tentarei
fazer minha parte, quando no novo site possamos dar um espaço físico
para aquelas novas pesquisas e sites daqueles iridólogos com
responsabilidade social. Ainda assim, sou pequeno. Muito pequeno no
espaço iridológico catarinense, que dizer do nacional e que dizer
no espaço iridológico mundial. Sou um Iridólogo da velha guarda
que tenta acompanhar os novos tempos. Mas, há outros. Aqueles que
estão na frente das pequisas e com um respaldo e reconhecimento
científico irrefutável, que poderiam (e é o apelo…) dar curso a
esses conhecimentos, dinamizar a disponibilidade dos mesmos,
“devolver” generosamente uma parte de esse capital intelectual
que tiveram o privilegio de resgatar, desvendar ou canalizar do vazio
ou do inconsciente coletivo.
No estou pedindo de
presente.
Não demando
gratuidade ou desapego na medida em que não se esteja preparado para
isso. Peço que seja possível chegar a esse conhecimento, que seja
accessível. Que esse novo conhecimento exista em algum lugar para
quem faz do trabalho iridológico sua tarefa vital. A possibilidade
de adquirir os livros ou materiais, as pesquisas atuais, em fim, o
conteúdo de real valor teórico e não livros mentirosos que a gente
paga para apreender avidamente o conhecimento que anunciam, e que
acabam trazendo 80% ou 90% do seu conteúdo em descrições de
tratamentos que em nada se relacionam com o nosso interesse e que
possuem a finalidade de vender mas cursos, de vender mais materiais,
mais remedinhos, mais equipamentos...
Temos um exemplo
digno de arrepiar em Denny Johnson. Um não iridólogo que se
transformou em um pioneiro essencial para a Iridologia, que fez a
viagem do resgate do conhecimento, se apropriando dessa
circunstância, ganhando dinheiro e “fechando o círculo” de
privilegio do Método Rayid e que depois revendo a sua atitude se
corrigiu. (Para quem quiser pesquisar, https://rayid.com/)
O apelo foi solto ao
Universo.
A semente voa até
encontrar terra fértil.
Muita luz a todos!
i Aviso aos desavisados: Isto é uma ironia!
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