Você já conhece alguém parecido?
É muito complicada a convivência com crianças “tiranas”
Mas realmente é possível que exista uma criança tirana?...
Já nasce tirana?
De fato e na prática sabemos que eles estão por aí, na sala,
no quarto o na escola. Eles se comportam como tiranos e nos tratam como se
fossemos capachos, só existe a sua vontade e nada de mostrar amor ou condescendência
com a gente... Com a gente que lhe deu a vida!!...
Alguns estudiosos chamam isso de “síndrome do imperador”.
Uma criança que tiver a “Síndrome do Imperador” sempre será quem
manda na casa. Ele e só ele escolherá
sua comida, a hora de fazer as tarefas, a de tomar banho, à hora em que a mãe
pode falar ou não pode, quando quer assistir TV e que programa, quando e como
se veste ou fica nu e tomará as decisões da casa, dos pais e dos avos. Em resumo, ela ordena, dita e manda tanto
nela quanto nos outros; e o que interessante: são mestres da
manipulação.
Claro que não iremos a entrar nas bases psicológicas do
assunto, pois não nos corresponde, mas, podemos dar uma humilde opinião na
medida em que tratamos muitos de estes casos a través da naturologia e da
leitura iridológica.
Os psicólogos dizem que se trata de crianças que não
conseguiram desenvolver corretamente a sua empatia (desde o ponto de vista
energético ou chácrico não resolveram corretamente a dualidade). Isto
quer dizer que não são capazes de experimentar as emoções e os sentimentos que tem a ver com se colocar no lugar
do outro.
“Síndrome do Imperador” se caracteriza por, dentre outros
aspectos:
- Possuir
traços de personalidade próprios do egocentrismo.
- Ter
pouca tolerância à frustração.
- Não
sabem se controlar, nem administrar os seus sentimentos e suas emoções.
- Não
toleram que as suas exigências não sejam cumpridas.
- Conhecem
as fragilidades dos outros.
- São especialistas em manipular psicologicamente os outros.
E é duro para os pais ver e reconhecer essas caraterísticas
nos filhos. E é muito mais difícil ainda, porque eles, os pais, estão tão
dentro do problema como as próprias crianças “tiranas” e doe de mais reconhecer
que perdemos o controle da educação dos nossos brotos.
Veja bem, caro leitor, que não estamos apontando culpados e
se nos fazendo eco por um lado de uma enorme quantidade de pesquisadores que
tratam do assunto com propriedade e por outro, refletindo sobre as nossas
próprias pesquisas e experiências de consultório.
Podemos achar algumas explicações para chegar a este ponto,
mas, não é possível esquematiza-las. Não é possível descrever “matematicamente”
as etapas e situações que descrevam o momento em que perdemos o “pulso”, o
contato com a realidade da educação emocional dos nossos filhos. Ainda assim,
algumas situações podem ser descritas.
Por exemplo, a “ausência” paterna na educação direta dos
filhos, recaindo a responsabilidade da mesma nas mães. O cansaço das mães
“multitarefas” faz que algumas das coisas que elas fazem saia do controle. A
educação dos filhos passa a ser responsabilidade de uma empregada ou dos avos,
com sorte, (mas, que não é o mesmo) ou mesmo negligenciada passando a ser
superficial e na base de compensações do tipo: “se você se porta bem, pode
pegar meu celular”... Ou, “Eu não posso lhe ver chorar... então compro o doce
que ele mais gosta”. E... Assim se começa.
Possivelmente o processo comece até em situações mais
simples, como por exemplo, em aquela noite, quando estamos dormindo o profundo
cansaço de um dia inteiro de trabalho e aparece nosso “pingo de gente” com seu
travesseiro baixo do braço para se instalar comodamente na nossa cama, acabando
de vez com o nosso descanso. Mas, ainda assim, o cansaço pode mais e ele fica
entalado com um joelho nas nossas costas e o braço pressionando generosamente o
pescoço da mãe. No começo até que é muito gostoso. Mas as consequências são enormes
e patológicas tanto para a criança, para os pais individualmente e para o casal.
Outras causas podem ser achadas na compensação por trabalhar
muito e não dar aquele carinho que queremos dar, as carências que trazemos
desde as nossas próprias experiências de infância, o querer dar aquilo que nos
não tivemos... Estes são os caminhos errados que nos conduzem à perca do “poder”
de educar que deveríamos ter. E, falando disso, muitas vezes procuramos dar
para os nossos filhos aquilo que queríamos ter obtido dos nossos pais e no afã
de ser “bons amigos” e não seres escuros e autoritários, esquecemos-nos
do nosso real e invalorável papel na vida de esses projetos de pessoas que são
os nossos filhos.
Ser pai ou ser mãe não é “ser o amigão” dos nossos filhos.
Ser amigos é uma parte pequena da grande tarefa de ser pais. Também não podemos
confundir autoridade com autoritarismo. Na ausência da autoridade paterna ou
materna é que surge incontenível o poder absurdo e inconsequente da criança “tirana”.
E assim chegamos, por exemplo, a situações absurdas como a de uma criança de 7
anos mandando na mãe, até com agressões físicas, decidindo o que comer sem ter
a mais mínima noção de que é se alimentar nem o que é alimento bom ou alimento
ruim. Crianças que marcam o ritmo das interações sociais dos pais cortando as
conversações dos adultos quando acha nesciamente necessário e com comentários
desconexos que só procuram chamar a atenção e “marcar” sua presencia poderosa.
Assim, podemos concluir que eles não nascem assim.
Somos nós, os pais, que vamos permitindo que cheguem a ser
assim.
Pero também temos que saber que existe um conjunto de elementos
que se suman, para que as crianças cheguem a se transformar em tiranos. Todo
aquele quadro de interações que mencionamos, onde a criança descobre as brechas
que lhe permitem dominar e exercer seu poder, a observação sem dúvidas
inteligentíssima que faz dos adultos da casa e a compreensão dos pontos fracos
dos progenitores, a má alimentação que garante e potencializa a irritabilidade
e intolerância, a desordem dos tempos de descanso, sem o qual a criança se
estagna no tempo em relação ao desenvolvimento equilibrado, a própria visão
deturpada da realidade que afirma comportamentos desajustados como válidos e
por tanto possíveis sem que existam paralelamente a necessária contenção e
ensino dos limites... E tudo se acumulando e se estruturando em uma personalidade
que na pré-adolescência e adolescência terá muita dificuldade para mudar. Y
tudo isso direcionando o crescimento e desenvolvimento orgânico-fisiológico de
um corpo sem alimentação adequada (sem os nutrientes necessários), sem líquidos
na quantidade certa e muito menos de qualidade (certa quantidade de
desidratação aumenta a confusão mental, impede o trabalho renal e aumenta a
irritabilidade até o grau de deixar à qualquer pessoa violenta) e sem o mínimo e fundamental
descanso noturno (o que deixa á pessoa sem reparo tecidual e sem produção
hormonal essencial).
IRIDOLOGICAMENTE
Iridologicamente, podemos compreender a situação dessa
criança em sinais inequívocos e sempre presentes nas íris.
Uma criança que pretende ter tanto controle y que sabe manipular
é inteligente. Inteligente e muito agitada, tensa, “pegando” as conversações
“no ar”. Terá muita tensão neuromuscular e muita atividade intelectual.
Uma má alimentação e líquidos de má qualidade levarão a
disfunções hepáticas e renais, diminuindo a qualidade do sangue e mantendo a
imunidade baixa.
Falta de descanso noturno e excesso de atividade
inapropriada com a tecnologia aguçará os sinais de estresse e poderá conduzi-lo
ao esgotamento nervoso vegetativo.
Dependendo da idade e do grau de agressão os órgãos e os
sistemas orgânicos começarão a apresentar desgaste e disfuncionalidade com
sobrecarga toxémica e com aumento dos sinais inflamatórios.
A má alimentação e sobre todo o mesmo sistema nervos pode
levar rapidamente a uma situação de hipocloridia após um período de estresse
digestivo e a má absorção a sinais de desmineralização em primeira instancia e
depois a situações de fraqueza tecidual.
Então poderemos achar uma Iris amarelada ou
amarelo-alaranjada, com cores escuros na região pupilar e uma linha simpática
cortada por Radis Solaris e de área reduzida pelo esgotamento simpático.
A textura poderá estar acamurçada e em cores vivos se o
processo é recentes, e opacos e cinzas se a situação já se alastra por um ou
dois anos.
Facilmente se descobrirão Anéis de Tensão gerais e Radis
Solaris longos e curtos, gerais e com preponderância cerebral.
Não necessariamente existirão áreas inflamatórias em rins e
em fígado a não ser que existam outras patologias paralelas, já que estamos em
um plano disfuncional e não de doença.
A região gastrintestinal estará escura como já mencionamos,
com fibras separadas, ainda que possam existir no círculo 2ª sinais irritativos
de uma mucosa sensível. Dores de barriga e problemas intestinais acompanham o
conjunto de sintomas físicos da criança tirana.
Esta é uma íris de uma criança “tirana”.
Ainda que não ache simpática esta denominação... se ajusta à
realidade familiar.
Muita luz!
Abraços a todos.
Daniel Della Valle.
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