A)
Diagnóstico
– Avaliação: Percepção do individuo como um todo, de forma integral, obtendo a
maior quantidade de dados do seu estado, dos seus sintomas e sinais,
compreendendo o que diz e o que não diz, a sua situação atual em relação ao
passado e as suas expectativas de futuro de forma de ter uma verdadeira e
profunda avaliação da situação em que se encontra. Partir de uma apreciação
errada do estado geral do individuo nos conduz inevitavelmente ao fracasso
terapêutico.
B)
Correção
de hábitos e costumes: Uma vez feita
a avaliação, determinar as distorções existentes na inter-relação com a
realidade, os malos hábitos em todos os sentidos da sua existência, os vícios
comportamentais para corrigi-los e eliminar os atritos que resultem em perda de
vitalidade, de energia vital e de saúde física-orgânica-funcional.
C)
Desintoxicação: Simultaneamente à correção de malos hábitos,
se inicia a desintoxicação, a que é fundamental e determinante para a
recuperação funcional posterior. Na desintoxicação se prepara ao organismo para
poder recuperar se. Um organismo fraco, debilitado pela presencia de toxinas
metabólicas, não pode se recuperar ou, minimamente demorara muito para fazê-lo.
D)
Recuperação
funcional: Assim que seja possível,
se inicia a recuperação funcional profunda. Isto é, aquela disfunção não
pautada pela sintomatologia e sim, pelas necessidades fisiológicas vitais. Não
se trata aqui de combater o ou os sintomas e sim de procurar e de resolver as
causas verdadeiras das desarmonias e doenças, ali onde elas existam. Por
procurar e combater as causas e não os sintomas é que se explica a chamada “demora”
dos tratamentos naturais.
E)
Educação: Sem pretender ter todas as respostas, o
Naturoterapeuta deverá educar, ensinar ao individuo a se proteger dos seus próprios
problemas de saúde, fazendo profilaxia e prevenção constante. Para isso, é
necessário ensinar sobre as necessidades que seu ser tem em todas suas formas
de existência (daquelas das que é consciente).
F)
Fortalecimento: Fortalecimento, recuperação de vitaminas e
minerais e ações preventivas em relação à áreas de choque do individuo, a suas
debilidades herdadas e/ou a seus problemas crônicos.
G)
Não
provocar danos: O terapeuta, em
nenhum momento do tratamento, incursionara em práticas ou produtos que possam
causar danos ao individuo. O caminho terapêutico não deve forçar o organismo ao
ponto de lhe provocar males ou desarmonias que aprofundem seu mal estar. A
única exceção será a possível ocorrência das crises de cura, decorrentes do
tratamento natural que se achar mais apropriado. Crises estas que deverão ser
sempre minimizadas, anunciadas e controladas no seu momento, e que devem
conduzir a uma evidente desintoxicação e melhora orgânico-funcional. È fundamental
compreender que falamos de crises de cura reais, dentro de La filosofia e
prática naturológica.
H)
Não atrasar o atendimento médico nem
intervir no tratamento médico: O
Terapeuta jamais deverá atrasar o atendimento médico quando achar que as suas
artes não possam ajudar á pessoa que o procura, ou quando o individuo apresente
desarmonias e/ou doenças que necessitem de atendimento médico especializado. Esta
será um falta gravíssima e praticamente a única instancia onde poderemos
prejudicar diretamente a nosso cliente, demonstrando irresponsabilidade e imperícia.
Da mesma forma não poderá intervir em nenhum tratamento médico, modificando-o
ou cambiando-suprimindo medicação e/ou formas de administração receitadas pelo
Médico. O tratamento médico é com o Médico. Sempre.
I)
O
relacionamento deve ser ético e moral:
É imperioso que todo este processo se efetue dentro de um marco ético e
moral livre de exceções. O agir terapêutico incursiona não só no reino da
objetividade. Muitas são as vezes que devemos atravessar os domínios da
subjetividade já que fazem parte da compreensão profunda do individuo e é
nesses domínios onde podemos cometer erros ou cair em preconceitos que poderão
tirar do foco o objetivo principal que e a saúde da pessoa. Dentro desse marco
ético e moral, deveremos entender que não podemos tomar decisões terapêuticas que
achemos fundamentais, sem serem estas analisadas em conjunto com o individuo.
De não agir desta forma, podemos cometer um erro que não só afetará a nossa
relação com o individuo que consulta assim como a nossa qualidade e valor como
terapeuta. Também poderá afetar nossa própria evolução o que seria mais que
lamentável.
Comentários
Postar um comentário