Assim como podemos ler no site de
John Daugman: John Daugman's webpage, Cambridge University, Computer
Laboratory, Cambridge UK. (http://www.cl.cam.ac.uk/users/jgd1000/),
a idéia de usar as características iridológicas para a identificação pessoal
não é nova e foi proposta originalmente em 1936 através do oftalmólogo Frank
Burch, MD.
Em 1987 outros dois oftalmólogo
americanos, Leonard Flom e Aran Safir, tomaram o conceito do Dr Burch,
patenteando-o, mas, sem chegar a desenvolver-lo.
Depois eles associaram-se a um
estudioso e professor da Universidade de Harvard, chamado John Daugman, quem
resolveu o problema ao encontrar umas formulas matemáticas denominadas
“Algoritmos”, com as que conseguiu transformar as imagens em formulas
específicas de leitura digital.
John Daugman patenteou seu
descobrimento em 1994 e esse descobrimento é hoje a base para todos os sistemas
atuais de identificação através da íris.
Se inclui nestes usos, o controle de
passaportes, comercio eletrônico, pagamento e recebimento de diversos direitos,
aceso a informação privilegiada, autorizações, aplicações forenses e policiais,
logim de computador e qualquer outro uso que requeira identificação especial e
segura, maior ainda da oferecida por outros sistemas como tarjetas eletrônicas,
chaves, documentos, senhas e crachás.
Esta é a curta história que nos
interessa por basear-se justamente em supostas imobilidades da textura e
detalhes da íris.
Seu autor, John Daugman, passa por
cima da técnica iridológica nas suas declarações e, sem julgar
determinantemente, se baseia em 4 trabalhos científicos que negam à iridologia
(Berggren/85 – Cockburn/81 – Knipschild/ 88 – Simon-Worthen-Mitas/79).
Iridologicamente Daugman reconhece só
três possíveis câmbios aceitos pela ciência, que são:
·
Mudanças
de cor durante os primeiros meses de vida.
·
Incidência
de determinados medicamentos usados em tratamentos farmacológicos para glaucoma
(prostoglandin-análogo) que afeta a melanina quando é aplicado topicamente.
·
O
surgimento do anel esbranquiçado que surge sobre a periferia da íris, na base
da córnea nas pessoas anciãs... (nosso anel de Na – Colesterol)
Os que praticamos seriamente a Iridologia desde já
faz vários anos, sabemos que o câmbio de cor provocado na íris, foi o que levou
ao pioneiro da Iridologia científica y contemporâneo de Peczely, Sr. Niels
Liljequist, ao estudo detalhado de esta possibilidade, sendo que muitas
substâncias químicas chegavam a imprimir modificações cromáticas nas íris. Na
realidade, não só medicamentos ou químicos conseguem alterar cromaticamente as
íris: Existem várias circunstancias simples e corriqueiras que podem levar a
alterações de cor (Exemplo: estados nervosos, infecções intestinais, má
alimentação, disfunções renais, disfunções metabólicas várias...). Também
sabemos (e é só observar), que nem todos os anciãos possuem esse famoso anel
esbranquiçado próximo do ponto de transformação da esclerótica em córnea, ao
tempo que este anel, também poderá ser encontrado em pessoas não tão maiores,
de 50, 45 e até de 38 anos como já temos observado.
O iridólogo experiente poderá ver como as íris dos
pacientes cambia , sempre que não se trate de imagens geneticamente
transmitidas e que se reúnam os seguintes elementos:
·
Vontade
do paciente para se curar
·
Tratamentos
adequados
·
Perseverança
do paciente no seu tratamento
·
Tempo
suficiente de tratamento (a eliminação dos sintomas não significa a superação
do problema)
Este tema da identificação pela íris,
nos interessa pois desde antes do seu surgimento real, desde que se usa nos
filmes de ciência ficção e futuristas, os alunos dos nossos cursos e de todos
os cursos pelos que temos passado como docentes, perguntam pela veracidade de
este método. Fundamentalmente o questionamento surge pois, como é, que sendo as
íris tão dinâmicas, podem servir como elementos de identificação tão
eficazes...?
Na realidade, para um lego, existe a
mesma distância entre o que diz Daugman que o que dizemos nos. Ele diz que as
íris não se modificam. Nos dizemos que sim.
Mas... tudo bem.
Sendo assim, alguém está faltando à
verdade...
Ainda que seja difícil de acreditar,
não existem contradições no fundo da questão. É dizer: é uma contradição o que
nos dizemos e o que diz Daugman. Mas, que se resolve sem “mortos nem feridos”.
A contradição está na forma em que cada quem defende suas teses.
Em um primeiro momento, imaginamos
que a identificação se faria a partir de manchas, lagoas e criptas, o
posicionamento da linha simpática ou pelas deformações e tamanhos pupilares.
Mas não.
O método de Daugman não revela quais
são os sinais iridianos nos que se baseia o IRISCODE para efetuar sua
demodulação. Não faz referência a eles. Mas, usando a boa imaginação, podemos
ir mais longe e tentar explicações:
Referencias proporcionais entre
alterações de baixa dinâmica, como por exemplo pigmentos de melanina;
determinadas alterações na borda pupilar – círculo 1; a relação espacial
angular e proporcional entre a borda p[upilar e os sinais, entre a borda
pupilar e as pálpebras, etc., ... e/ou.... todos a vez.
Não podemos deixar fora outras
variáveis.
As pessoas não mudam a estrutura das
íris espontaneamente, a não ser perante de patologia. As mudanças poderão ser
provocadas pelos tratamentos e pelas ações próprias do indivíduo, de adaptação
e/ou externas ou traumáticas.
Algumas das alterações leva
muitíssimo tempo para acontecerem .
As mudanças nas manchas de melanina,
por exemplo, não se encontram quantificadas nos estudos iridológicos. Mas,
partimos da base de que praticamente não existem ou de existirem, são mínimas
ao longo de todo uma vida (70 anos).
Outros sinais do círculo 4, segundo o
setor em questão podem permanecer a vida toda sem se modificar ou mudando
minimamente, por serem originadas nas emoções (fundamentalmente nas pessoas que
não fazem nenhum trabalho de auto-superação).
Por outra parte, alguns dos pigmentos
que podem se encontrar nas íris, se comportam muito particularmente perante da
iluminação infravermelha usada pelo decodificador do IRISCODE, gerando padrões
particularísimos e irrepetíveis...
No entanto, a quantidade de falhas e
alterações no estroma são tantas que existe outra solução para permitir a
coexistência de ambas posições.
A clave do assunto está em que a identificação não se efetua por IDENTIDADE,
e sim por “FRACASSO”. Ou seja: a partir das íris se obtém um código
numérico, que se compara com os restantes no banco de dados. Tendo o
código como base, se procuram os que diferem desse, eliminando-os
paulatinamente. Até que irão ficando os mais parecidos (claro está que com
certa porcentagem de identidad).
O próprio Daugman diz que assim é
muito mais fácil a identificação. Para efetuar a identificação por identidade
(total) seriam necessárias umas enormes quantidades de dados impossíveis de
armazenar. Fora de que por identidade, já não seria possível a identificação,
justamente pela mobilidade e particular dinâmica das íris.
O Sistema
O sistema criado por Daugman, está a
altura dos grandes matemáticos e não será possível analisar-lo nas nossas
aulas. Só pretendemos recolher dos escritos do seu autor as explicações “em
letras”, e não “em números”, as que seriam induvidavelmente muito complexas
para todos nos, os que estamos longe das matemáticas.
O método o sistema se baseia em um
modelo matemático chamado alogaritmos, que é um procedimento capaz de
mecanizar a obtenção de resultados de tipo “determinado”. Ou seja: que é capaz
de desenvolver um conjunto de etapas bem definidas e necessárias, para chegar à
resolução de um problema.
Em si mesmo, o método é um sistema de
alogaritmos capaz de efetuar vários tipos de leituras do mesmo problema,
para chagar a uma mesma sulução (ou solução consensual).
O que importa, como dizemos, e que a
identificação não se efetua por identidade ou similitude direta, e sim por
diferencia, o que simplifica muito e elimina um sem número de dificuldades
matemáticas para o modelo.
A nível ocular, baseia-se aparentemente
em certas características que seriam imodificáveis para Daugman e que o sistema
lê em conjunto. Não se fala para nada de alterações de relevo, de lagoas ou
criptas, ni de abertura das fibras nem de alterações pupilares. Mas sim posee
como referência as pálpebras.
As fotografias que oferece o website
são limitadas à região gastrintestinal e pupilar.
O método de Daugman é então um método
matemático que não se relaciona com a forma da nossa compreensão das íris e sim
com certos parâmetros numéricos que surgem da análise de “modelos de azar” (matemática)
extremamente complexos, que reconhecem determinadas medidas y relações
basicamente pupilares, numa distancia muito curta.
Nada tem que ver com a cor da íris
nem com manchas em particular, pois as câmeras usadas são monocromáticas e o
sistema de reconhecimento e medida, está baseado na iluminação infravermelha,
usando longitude de onda que os pigmentos de melanina não chegam a absorver.
A unidade de reconhecimento chama-se
ÍRIS-CODE e ela efetua o que se chama “demodulação” do modelo da íris,
transformando-o em uma série de vetores extremamente complexos tendo em conta
uma serie de dados obtidos desde a própria área orbital.
A enorme quantidade de dados obtidos,
gera um código, no angulo superior esquerdo da fotografia, como se fosse um
código de barras, o que constitui a identificação.
A identificação se efetua por vários
caminhos diferentes, más, permitindo arribar sempre à mesma conclusão ou
identificação, o que faz que a fidelidade deste método seja realmente
alta.
Vantagens das íris para a identificação
· O olho é um órgão interno altamente protegido.
· O olho permite facilmente a visualização da
sua textura.
· Os padrões iridianos possuem uma variabilidade
incrível.
· Entropia: posui uma variabilidade de 3,4
partes por mm2
· La individualidade está assegurada por modelos
matemáticos de forma fixa por complexidade combinatorial
· Morfogenia pré-natal (até o 7º mês)
· Padrões aparentemente estáveis ao
longo da vida (textual, segundo Daugman)
· Tempo de análise das imagens: 1 seg
· Velocidade de procura: 100,000
irisCodes por segundo
Desvantagens da íris para a identificação
· Pequeno tamanho: ≈
1 cm
· Superfície molhada e curva que
reflete qualquer raio luminoso
· Reflexos y cílios
· Parcialmente cerrado por la presencia
das pálpebras com diferentes angulações
· Deformações constantes do tamanho da
pupila
· Não admite iluminação sem deformar
Algumas aplicações do reconhecimento da identidade a partir das íris
·
Login
de computador: o íris como uma contra-senha viva
·
Passaporte
vivo
·
Telefono
sem dinheiro, sem cartão telefônico.
·
Aceso
seguro para saques em bancos 24 hs.
·
Controle
de aceso a dados importantes
·
Carteiras
de condutor e outros certificados pessoais
·
Serviços
legais
·
Localização
de pessoas
·
Seguridade
de carros; ligado; dispositivos antifurtos
·
Antiterrorismo
·
Transações
financeiras seguras (comercio eletrônico)
·
Criptografia
Qualquer uso
de chaves, cartões magnéticos, crachás y contra-senhas.
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